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A Azul vai aumentar a oferta de voos no Rio de Janeiro a partir de 2024. A empresa vai passar de 50 decolagens no estado, em janeiro do ano que vem, para 59 em abril de 2024, um aumento de 18%. A ampliação considera os voos a partir do Galeão, Santos Dumont e do Aeroporto de Jacarepaguá.
O principal impulsionador da ampliação da oferta será a volta gradativa de voos saindo do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ) com destino ao aeroporto internacional de Guarulhos (SP), a Belo Horizonte (MG) e a Campinas (SP).
Em nota, a Azul informou que “a companhia segue otimista e focada em ampliar as operações no Rio de Janeiro” e que a decisão atende à nova política da aviação no Rio de Janeiro, que limita as operações no Aeroporto Santos Dumont em 6,5 milhões de passageiros por ano.
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Além das operações no Santos Dumont, a Azul segue com a ampliação anunciada em outubro no aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), voando para Belo Horizonte, Campinas, Campina Grande (PB), Curitiba (PR), Maceió (AL), Porto Alegre (RS) e Recife (PE).
Santos Dumont x Galeão
Em resolução publicada em agosto e revogada em novembro, o governo federal havia restringido a 400 quilômetros o raio de voos com partida do Aeroporto Santos Dumont, localizado no centro do Rio de Janeiro, para estimular a demanda no Galeão, que é um terminal internacional, mas geralmente é preterido, devido à sua localização mais distante, na Ilha do Governador, a partir de 2 de janeiro.
Na ocasião, a Azul anunciou a ampliação de três para 30 no número diários de voos oferecidos no Aeroporto Internacional do Galeão, como resposta à obrigação, que posteriormente foi reconsiderada pelas autoridades.
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Ainda assim, o governo federal afirmou que continuaria mantendo restrições às operações do Santos Dumont, como o limite de passageiros a 6,5 milhões por ano a partir de janeiro de 2024. Dados mostram que, em 2022, o Santos Dumont movimentou cerca de 10 milhões de passageiros.
Segundo o ministério, a decisão de mudar a regra foi tomada depois de um amplo debate com a prefeitura carioca, o governo fluminense, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Tribunal de Contas da União (TCU), companhias aéreas, concessionárias de aeroportos e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), estatal que administra o Santos Dumont.
Já a imposição de limites à operação do aeroporto foi um pedido dos governos municipal e estadual do Rio, como uma forma de ampliar as operações no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão), que vinha experimentando uma queda em sua movimentação nos últimos anos.
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