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Vamos elencar cinco fatores que podem sustentar uma trajetória de alta para os papéis no médio e longo prazo.
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1. Pedro Parente, o atual CEO da companhia está fazendo um ótimo trabalho de comunicação com toda a sociedade, tanto acionistas como empregados e fornecedores. Tal transparência e proximidade traz maior credibilidade e confiança para os investidores. Nós da Upside acompanhamos um caso parecido de que o ativo era (e continua sendo) de ótima qualidade, mas uma mudança de executivos e proximidade na comunicação se traduziu em sólida valorização do papel. A sinalização de decisões cada vez mais técnicas (e não políticas) e mais recorrentes são muito aguardadas pelo mercado e, se implementadas, vão clarear e nortear as projeções do mercado.
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2. As ações da empresa estão sendo negociadas muito próximas dos seus múltiplos históricos. O que numa leitura rápida pode mostrar que há pouco upside nas ações. Mas lembramos que na média o mercado e suas estimativas estavam (ou ainda estão) relativamente pessimistas em relação aos resultados futuros. Ou seja, qualquer revisão de desempenho da Petrobras (tudo o mais constante) deverá ser feita para cima, mostrando que o papel pode estar descontado e que há potencial de valorização.
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3. Não acreditamos que o preço do petróleo vá continuar em trajetória de forte alta no curto prazo, mas há indícios de que os preços chegaram num novo patamar, entre US$ 40 e US$ 60/ o barril. Nas bolsas americanas, já podemos encontrar contratos de longo prazo de petróleo a US$ 100 o barril. Isto mostra que, mesmo que seja uma pequena minoria, alguns investidores já começam a se proteger do cenário do petróleo acima de US$ 100 entre 2018 e 2019.
4. O câmbio é uma variável que traz grandes duvidas para os investidores. Mas para ser direto, no curto prazo a desvalorização do real é prejudicial para as perspectivas, já que a companhia possui grande parte de seu endividamento lá fora e ainda importa parte do que é consumido internamente (a balança comercial da Petrobras é negativa quando olhamos derivados). Portanto, o dólar mais fraco em relação ao real é positivo, principalmente para a linha final da empresa, o lucro liquido.
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5. As vendas de ativos relevantes estão cada vez mais próximas. Estes desinvestimentos tendem a ter duas leituras e acreditamos que ambas devem ser positivas. Primeiro a capacidade da empresa saber avaliar e vender bem seus ativos, ou seja, execução no novo time. Segundo, o processo de desalavancagem de fato se inicia e o assunto de necessidade de capitalização vai ficando cada vez mais distante.
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Sugestões para os proximos posts e duvidas: upside@upsideinvestor.com