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“Historicamente, presencialmente e futuramente” otimista, o filantropo e presidente do conselho de administração da construtora Cyrela, Elie Horn, afirma que, apesar da atual crise econômica, “o Brasil balança, mas não cai”. Contudo, defende que as composições políticas entrem em consenso para resolver os problemas do País de maneira positiva.
“Não entro em pânico [com as dificuldades atuais], sou otimista. É melhor ser otimista do que pessimista, concorda? Eu vejo o copo meio cheio, e não meio vazio”, afirma, em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP. De acordo com ele, no atual momento, o “copo meio cheio” são os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
“Copo meio vazio é a oposição que quer destruir tudo, por princípio, sem querer construir. É bom ter oposição, mas tem que ser construtiva, não niilista”, afirma Horn.
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O empresário comenta que o País ainda está muito distante do seu potencial. “O Brasil atual é o que não consegue sair de várias crises, infelizmente. O País tem muita riqueza e conseguiria resolver muitos problemas de maneira positiva caso houvesse gente esclarecida. O Brasil ideal é aquele em que todo mundo entra num consenso, para de destruir e começa a construir, faz-se justiça social e há harmonia entre as classes em termos de produção, de não corrupção e de zelo pelo bem-estar de todos. Ou seja, o Brasil que eu gostaria não está acontecendo”, reflete.
Política e negócios à parte, Horn é conhecido por ser entusiasta de ações de filantropia. Ele diz que doa 60% do que ganha à caridade e tem se dedicado a motivar mais pessoas a participar de iniciativas desse tipo.
“Sou muito a favor da educação, da união dos povos e da paz na Terra. Sou totalmente contra a injustiça e o dinheiro engavetado que não vai levar a nada, enquanto pessoas estão morrendo de fome ou há miséria no mundo”, resume.