Tremor no Sarônico

De repente a garrafa em cima da mesa começa a tremer. O prato começa a tremer. O muro começa a tremer. A parede inteira do restaurante começa a tremer. Será que exagerei no vinho? Não, não é o vinho. É um terremoto. Estou na ilha de Égina, na Grécia.

Paulo Panayotis

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Mais precisamente em uma taverna grega. A ilha, a cerca de 30 quilômetros de Atenas, é pequena. Felizmente o tremor também. O chão parecia geleia. Tudo tremia de baixo para cima. Coisas caiam. Gente corria. E, enquanto os gritos aumentavam, tudo parou, silenciou. De jeito que veio, foi.


Ilha de Égina, no mar Sarônico | Crédito: Paulo Panayotis

Nunca havia vivenciado um terremoto
Foi minha primeira vez. E, graças a Deus, a única! Pedi outra garrafa, fiquei ali sentado e, por alguns minutos,  fiquei completamente atordoado. Acostumados, os moradores da ilha imediatamente retomaram seus afazeres. Era como se nunca houvesse acontecido! Após meia hora as notícias na ilha davam conta de que não havia nenhum ferido grave. Mas, a algumas dezenas de quilômetros dali havia mortos. Uma dúzia deles. Só então caiu a ficha! E se eu estivesse a algumas dezenas de quilômetros dali?

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Golfo Sarônico, Grécia | Crédito: Paulo Panayotis

Foi a primeira vez na vida que pensei seriamente sobre um seguro de viagem.
A partir daquele dia passei a viajar com a segura companhia de um seguro. Lembrei disso tudo por causa do recente terremoto no Equador. Mais de 500 pessoas perderam a vida em um abalo que atingiu 7,8 graus na escala que mede a potência dos terremotos e que chega a dez graus! Foi o mais forte em 27 anos. Durou cerca de um minuto. E levou mais de quatro centenas de vidas.

Agora, já imaginou?
Você prepara a viagem durante vários meses. Compra as passagens, reserva hotel, deixa as contas pagas! Pensa em tudo menos no tal do seguro de viagem. Claro que ninguém pensa nisso. Mas e se ocorre um terremoto no local onde você está? Ou ainda, se você precisar de um médico? Se der dor de barriga, de dente? Recentemente estava em Washington, EUA, e aconteceu! Não, não! Não foi outro terremoto. Mas quase… Foi uma dor de dente que me derrubou! Desesperado, procurei um médico. Tinha seguro.

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Estava seguro.
Aliás, eu recomento que você pesquise muito quando contratar um seguro de viagem. Há diversas empresas idôneas no mercado… e outras tantas nem tanto.Eu, por exemplo, tenho viajado com o seguro da Travel Ace, parceira de viagens há algum tempo. Pesquisei , procurei, perguntei. Estou satisfeito. Até porque agora há um aplicativo pelo qual você entra em contato de qualquer lugar do mundo sem gastar um tostão.

É como sempre digo. Seguro bom é aquele que você não precisa usar.
Mas, se precisar, ele tem que ser ótimo! Detalhe: eu usei para uma dor de dentes. Mas poderia ter sido algo, digamos, mais complicado.E olha que uma intervenção dentária nos EUA, por mais simples que possa ser, nunca custa menos de US$ 1.000,00, ou algo equivalente a cerca de R$ 3.500,00. Uma perna quebrada? Dependendo do hospital e do estado americano passa fácil dos US$ 15.000,00 algo perto de R$ 50.000,00! Isso sem falar da dor de cabeça, dos tramites burocráticos.


Pôr do Sol na Grécia… viagem segura, viagem perfeita!| Crédito: Paulo Panayotis

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Viagem boa é aquela que você não precisa se preocupar com nada!
Nem com uma dor de dentes. Aliás, viagem boa mesmo é aquele em que você senta em uma taverna e vê as coisas tremendo… e chega a conclusão de que talvez tenha bebido um pouco demais… Ah, já ia me esquecendo: Sarônico, ou Golfo Sarônico, faz parte do mar Egeu e define o lado oriental do istmo de Corinto…mas essa já é outra história! Ah! Quer mais histórias? www.oquevipelomundo.com.br e boa(e segura) viagem!