Sete coisas que fazíamos durante uma viagem antes da Internet

Se você tem menos de três décadas de vida, talvez este artigo seja muito, muito estranho. Toda viagem era mais tranquila, menos estressada, menos acelerada. Especialmente se a viagem era para o exterior. Pergunte ao seu irmão mais velho ou até mesmo para seus pais. Imediatamente vai ver no rosto deles aquele olhar perdido, saudoso. Duvida? Então vamos lá?

Paulo Panayotis

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

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1 – Procurar telefones públicos para falar com a família, pais, namorada!

Lembro que viajei pelo nordeste inteirinho de moto quando tinha 20 e poucos anos. Em todas as capitais, a primeira coisa era achar um orelhão para ligar para aquela namorada… Cara de pau, ligava a cobrar!O que fazemos hoje? Falamos grátis pelo skype, facetime, messenger, etc.


Noticias orelhão para falar com a namorada | Crédito: Divulgação

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2 – Controlar muito bem os filmes (e as fotos) de nossa máquina fotográfica!

E como custava caro cada rolinho daqueles, especialmente fora do Brasil. Depois, ainda tinha o custo da revelação! E no final de alguns anos, quilos e mais quilos de caixas cheias de fotos.

O que fazemos hoje? Tiramos milhares de fotos a torto e a direito. Pouco importa se não ficam boas. Editamos no celular e viram obras primas no Instagram!

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Maquina fotográfica com filme Jurássico | Crédito: Divulgação

3 – Cuidávamos como um tesouro do nosso bilhete físico de avião!

Malditos bilhetes! Tinham dezenas de folhas fininhas, fininhas e todo o trajeto estava irremediavelmente lá! Se perdesse era um caos. Segunda via então, um horror! Só no aeroporto e depois de uma fila daquelas!O que fazemos hoje? Mostramos a reserva ou código de barras ou outro código qualquer na tela de nosso celular.

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Bilhetes antigos com dezenas de folhas fininhas | Crédito: Divulgação

4 – Íamos a uma agência de viagens para reservar hotéis e comprar passagens!

Uma senhora simpática ou o filho do dono (que já havia viajado pacas) indicava os melhores hotéis e sugeria os voos mais “bacanas”. Sua paciência era colocada a prova, pois para confirmar os hotéis era preciso esperar vários dias. E escolher assento no voo? Só no aeroporto meu caro e ansioso viajante.Que fazemos hoje? Até pouco tempo comprávamos tudo pelo computador de casa, em algum site. Hoje adquirimos tudo ou quase tudo diretamente do nosso celular.

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Atendimento familiar em Agência de Viagem | Crédito: Divulgação

5 – Comprávamos guias e mapas de viagem.

Pode parecer mais estranho ainda. Quase inacreditável. Se você tem menos de 30 anos seguramente não acreditará! Mas sim, levávamos o mapa junto conosco e, ao contrário do Google Maps, podíamos dobrar e guardar no bolso. E dá-lhe cuidado para não rasgar ou esquecer em algum “boteco” ao longo do caminho! O que fazemos hoje? Levamos nosso celular com todo tipo de aplicativo e dicas.

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Mapa de viagem companheiro inseparável | Crédito: Divulgação

6 – Perguntávamos ao primeiro sujeito com cara de habitante local onde havia um bom restaurante?

O mais impressionante é que invariavelmente acreditávamos no sujeito. Mais incrível ainda é que não tínhamos que ler dezenas de avaliações para acreditar que, sim, era um bom restaurante!

O que fazemos hoje? É autoexplicativo, mas vamos lá: booking, tripadvisor, etc…


Onde há um bom restaurante? | Crédito: Divulgação

7 – Comprávamos cartões postais de montão e perdíamos um tempo danado procurando um posto do correio.

Sim, juro que era assim! Todos, repito, todos mandavam postais. Até os mais preguiçosos e esquecidos. Dava um baita trabalho para escrever e “postar”. Invariavelmente chegavam depois que você já havia voltado de viagem!O que fazemos hoje? Mandamos mensagens, fotos, vídeos e o “escambau” pelo Whatsapp! E “de grátis”!!


Postando cartoes de viagem há milenios | Crédito: Divulgação

Moral da história

Para o bem e para o mal, a internet mudou o mundo…N o seu caso, nobre leitor viajante, na maioria das vezes para o bem. Duvida? Então vai lá no www.oquevipelomundo.com.br

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