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Vivemos em uma economia 24/7 em movimento rápido. Em seu fluxo constante de informações, as pessoas ficam sobrecarregadas com toneladas de dados que não necessariamente precisam ou não compreendem. O mesmo vale para o seguro. As pessoas precisam ser seguradas quando compram uma casa, dirigem um carro ou até mesmo simplesmente existem. Para cobrir todos os riscos que os consumidores enfrentam, as regras estão ficando cada vez mais complexas e, muitas vezes não efetivas à necessidade real.
As novas tecnologias, relações de consumo e novos consumidores impulsionam a geração de uma abordagem inovadora e diferente para o seguro: o “seguro sob demanda”. Essa nova forma flexível permite que os segurados ativem, alterem ou pausem sua cobertura de seguro com o toque de um dedo, uma abordagem popular principalmente para as novas gerações.
A idéia de um seguro “pay by use” parece ser algo novo e interessante: pagar apenas pela cobertura que você quer, e somente quando você acha que precisa – um enorme apelo aos clientes. Mas o que é realmente revolucionário nessa nova modalidade, é a total conveniência e rapidez de controle que ela coloca nas mãos do cliente. Guardou o carro na garagem? Basta clicar e desabilitar a cobertura de colisão e roubo. Saiu com o carro? ligou a cobertura completa novamente. Essas são jornadas simples do cliente, livres de muitos dos pontos problemáticos tradicionais associados à compra de seguros.
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O que o mercado de seguros está querendo saber é: A disponibilidade desses novos serviços sob demanda resultará em uma grande queda nos prêmios gerais (à medida que as pessoas reduzem seu consumo pessoal de seguro), ou criará demanda adicional de pessoas que não teria anteriormente se preocupado em obter cobertura?
Há claramente um forte argumento de que facilitar as coisas para as pessoas comprarem as incentivará a comprá-las. Pense nas opções de compra “1-Click” oferecidas pelos grandes varejistas; às vezes, essas funcionalidades tornam um tanto fácil demais gastar dinheiro. E a natureza centrada na aplicação dessas novas ofertas de seguro significa que a cobertura estará mais acessível do que nunca. E além disso, é válido lembrarmos que a geração do milênio ditará a experiência do cliente de seguros pelas próximas três décadas. Os millennials não gostam de comprar produtos que não vêem o benefício imediato, nem gostam de ficar presos a um compromisso de 12 meses, sem flexibilidade. Os millennials gostam de jornadas simplificadas de consumo, eles gostam de flexibilidade e liberdade de escolha sobre o que eles compram e eles são verdadeiros nativos digitais.
Nos EUA o seguro sob demanda já está se popularizando, com mais de US$100 milhões investidos nas novas inciativas da modalidade. No Brasil, os primeiros movimentos reais começaram no último ano e alguns players irão utilizar as estratégias novas de marketing, como o word-of-mouth para popularizarem as soluções “on demand” entre os consumidores daqui, nos próximos anos.
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Até a próxima!