Diversidade e expansão do mercado de seguros no Brasil

Falar sobre o mercado brasileiro de seguros é sempre um desafio; confira o novo blog de Rafael Monsores, que irá abordar tudo sobre seguros, seguradoras, corretores e segurados

Rafael Monsores

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

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Falar sobre o mercado brasileiro de seguros é sempre um desafio. Não só pelas mazelas do mercado em si, mas também – e principalmente – porque este é um ramo de negócios em constante atualização e expansão, que desafia seguradoras e corretores a reinventarem a roda que impulsiona o setor a todo momento.

A importância do serviço de seguros é fundamental e sua popularização no país é crescente. Nos últimos anos, por exemplo, brasileiros da classe C passaram a consumir cada vez mais o seguro de automóveis. Entre os principais motivos da democratização do mercado de seguros no Brasil está, evidentemente, a preocupação com a segurança.

O índice de roubo e furto de veículos, alarmante nos grandes centros urbanos, vem alertando o brasileiro da necessidade de proteger seus bens. Para se ter uma ideia, em 2013, mais de 476 mil carros foram furtados em todo o país; os dados da CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras). Como reflexo, de janeiro a maio deste ano, o faturamento do seguro de carros chegou a R$ 11,8 bilhões, o que representa um aumento de 10,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Susep (Superintendência Nacional de Seguros Privados).

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Mas trabalhar com seguros não se resume a números; é preciso antes de mais nada, lidar com inovações que garantam a segurança de forma prática e criativa, somando tecnologia à humanização do setor. Afinal, o desempenho das seguradoras é também, uma forma de complementar serviços do Estado e quem busca um seguro quer, acima de qualquer coisa, reduzir riscos e prejuízos que envolvam seus bens patrimoniais, de consumo e suas próprias vidas. E quem lida com vidas precisa estar preparado para trabalhar diretamente com diversidade.

É nesse âmbito que as seguradoras traçam, por exemplo, o perfil de um segurado, respeitando os múltiplos fatores que, por consequência, irão influenciar no valor da apólice, em um trabalho que exige intersecção entre serviços e novas plataformas para seu desenvolvimento.

Para isto, a cada ano o mercado se expande, buscando oferecer seguros em que efetivamente a necessidade do público comprador é levada em máxima consideração. Isto sem falar de tecnologias de ponta, múltiplas e cruzadas, para disponibilizar serviços com menos burocracia, como a opção do segurado de pagar sua apólice por Internet, fazer uma cotação de seguros online; ou avisar um sinistro através do smartphone.

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É bem neste ponto, onde a pluralidade e a tecnologia se encontram, que está o maior desafio do setor e particularmente o meu, que a partir de hoje assumo esse blog, para trazer o panorama atual do mercado de seguros no Brasil. Isto porque, ao longo de meus 15 anos de experiência no ramo, com passagens por seguradoras nacionais e multinacionais, sei que bons resultados só são alcançados através de grandes desafios, intersecção na visão de negócios e desbravamento de novos cenários.

Aqui, vamos falar sobre o perfil dos segurados, quem são os consumidores de seguros no país, quais serviços de mobilidade já estão disponíveis para seguradoras, e desmitificar a complexidade do setor, ao falar sobre o assunto quebrando a linguagem do “segurês”. E conto com sua ajuda para fazer deste espaço uma arena digital que trace novos panoramas. Até o próximo papo!