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Caros leitores, digníssimas leitoras: começamos aqui neste espaço, uma trilogia (que se encerra agora) sobre a utilização de carros elétricos e/ou híbridos.
A nossa primeira experiência foi com um carro 100% elétrico, onde o pessoal da Nissan nos emprestou o Leaf, e explicamos como é ter um carro elétrico por uma semana em São Paulo.
Após isso (e antes da pandemia) as vendas de carros elétricos e híbridos no brasil haviam crescido 320%. E a culpa era da Toyota. A Toyota tinha recém lançado dois carros híbridos (RAV4 e Corolla), sendo que o Corolla possuía a vantagem de ser flex. Neste caso, detalhamos a experiência de dois carros híbridos (motores a gasolina e elétrico) que não eram plug-in (ou seja, você não precisa usar uma tomada para recarregá-lo).
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Ou seja, mostramos aqui o “oito e o oitenta”. Os dois extremos. O primeiro, um carro 100% elétrico (onde você liga na tomada) e o (s) segundo (s) eram carros com motores elétrico e combustão onde você não precisava ligar o carro na tomada.
A nossa epopeia se encerra hoje. Estamos trazendo um carro híbrido no sistema plug-in. Ou seja, você precisa carregar a bateria do carro numa tomada, mas possui um motor à combustão. Esse tipo de veículo é o meio termo entre as duas sistemáticas que apresentamos.
Então, o que fizemos? Conversa com uma montadora aqui, com outra acolá e, nesse vai-e-vem, a única que teve a ousadia de emprestar um carro híbrido no sistema plug-in foi a Volvo.
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Pronto… aí já entrou o nosso “pré-conceito”. Se os carros da Toyota, para nós, eram de “tiozinho Sukita”, a visão que tínhamos dos carros da Volvo é que eles fazem carros para “vovozinhos”.
Já estávamos nos sentindo o próprio Barbosa! (novo demais para saber que é Barbosa? veja aqui).
O pessoal da Volvo nos emprestou um S60 híbrido. E, assim como a Toyota fez conosco, a Volvo também fez… tomamos uma bordoada na cara.
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Amiguinhos: assim como ocorreu com a gente, abra sua mente para os produtos da Volvo. O S60 não é um carro. É um “muscle car”.
Se você é igual ao estagiário que possui um “Gol batedeira” com seus 50 cavalos, o S60 (e seus mais de 400 cv) fez com que a gente repensasse o conceito de carro.
O termo mais correto para definir o carro é BRUTAL. O S60 é um carro BRUTAL. Ele tem cara de mau…
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Na verdade, o tempo em que ficamos com o carro fez com que a gente pleiteasse uma participação na franquia “Velozes e Furiosos” missão Zona Lost – ZL. Afinal de contas, ficar careca como o Vin Diesel é mais sossegado, basta assumir as entradas precoces na cabeça.
Sobre o carro:
No Brasil, o S60 entra na briga no segmento de sedã grande. Se você busca sofisticação; requinte e tecnologia, este é o carro. O câmbio automático de oito marchas faz com que toda a potência do motor à combustão (320 cv) somado ao do motor elétrico (87 cv) despeje mais de 400 cavalos.
Imagina esse carro numa rodovia como a Bandeirantes!
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A Volvo é notadamente conhecida pela segurança de seus veículos. E, no caso do S60, isso é mais do que de praxe. O S60 tem uma série de tecnologias semiautônomas como: frenagem de emergência; assistente para o pessoal que vive comendo faixa (logicamente que isso só funciona se tiver “faixas” na rua/rodovia); alerta de tráfego cruzado e mais um monte de firulas, como aquecimento dos bancos (vamos falar um pouco mais sobre a direção autônoma mais pra frente).
Mas, “o mais melhor de bom” que o pessoal da Volvo bolou foi colocar postos de recarga rápido em quase todos os supermercados do grupo Pão de Açúcar (principalmente em São Paulo).
Foi uma sacada de mestre! Neste aspecto, a Volvo está anos-luz na frente dos concorrentes. Um dos pênaltis de se ter um Nissan Leaf (carro 100% elétrico) era exatamente esse: a baixa – quase inexistente – quantidade de postos de abastecimentos para os seus veículos.
Já a Volvo resolveu isso com a sua parceria com o grupo Pão de Açúcar.
Voltando na parte de direção autônoma, a Volvo é uma das montadoras que mais está investindo nisso. Recentemente, a Zenuity (empresa de desenvolvimento de softwares de condução assistida e autônoma da Volvo) se dividiu em duas para focar os esforços no desenvolvimento de novas formas de condução.
O objetivo da Volvo com isso é acelerar o desenvolvimento e comercialização dos softwares de condução autônoma.
A Zenuity é atualmente uma joint venture entre a Volvo e a Veoneer. A parte que ficou com a Volvo se concentrará no desenvolvimento e comercialização de software de condução autônoma sem supervisão, que será introduzido na próxima geração de carros.
Ou seja, dentro de um futuro não tão distante, a produção de carros autônomos vai acontecer.
Outro ponto interessante é a central multimídia do carro. Que não é uma central multim[idia… ele é “basicamente” um tablet acoplado no veículo. Bem diferente da televisão de tubo que vem no Rav4.
O lado positivo dessa central é que: como ela é grande, com fonte grande, fica de fácil utilização para os “vovozinhos”!
E aí? Ok… você falou do elétrico, híbrido plugin e híbrido não plugin. Mas qual é o melhor?
Tudo aqui vai depender do seu bolso! Nós oscilamos entre uma faixa de R$ 100 mil (Corolla) até R$ 270 mil (S60). Eu, no atual momento de pandemia (trancado em casa com: esposa + 2 filhos + cachorro), sinto falta do silêncio “ensurdecedor” que o Leaf proporciona. Mas ele é um carro de R$ 200 mil.
Você utilizar um Corolla híbrido de R$ 100 mil no seu dia-a-dia seria a compra mais racional. Rodar quase 900 km com um tanque de combustível é um sonho! Quer mais conforto gastando um pouco mais? O Rav4 (mesmo com a televisão de tubo) é uma excelente pedida.
Ou seja: todos os três são excelentes compras com os seus “senões”. O raciocínio aqui é você verificar como é o seu uso e encontrar a melhor opção para você!
Você deve estar se perguntando: aonde entra o Volvo S60 nessa história?
Bom… ele se provou sendo como o p!*@ das galáxias neste comparativo. O S60 é um muscle car (faz crescer pelo no peito). Ele se impõe por onde passa. Os principais concorres dele, o trio ABM (Audi; BMW; Mercedes) não podem nem trocar o óleo dele. Ou seja, o S60 é um carro do capiroto… pois, se eu ficasse com ele mais alguns dias, ganharia um divórcio!
O fim da história é que eu vou ficar com o meu Gol batedeira…
E aí, o que achou? Dúvidas, me manda um e-mail aqui. Ou me segue lá no Facebook, Instagram, Linkedin e Twitter.
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