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Com a mudança de presidentes, o cenário econômico do país sofre alterações que impactam decisivamente a vida do investidor.
De julho de 2015 a agosto de 2016, o investidor brasileiro desfrutou de uma oportunidade inédita na renda fixa: com a taxa de juros a 14,25%, as aplicações baseadas no CDI explodiram e milhares de pessoas entraram no mercado dos títulos públicos buscando uma rentabilidade alta e segura. Hoje, com medidas de reequilíbrio econômico que entraram em vigor nos dois anos do governo Temer, a taxa estacionou na faixa dos 6,5% (a menor de todos os tempos) e os retornos dos investimentos tradicionais desaceleraram radicalmente, como se você estivesse dirigindo a 120km/h e, depois de uma curva mais acentuada, fosse forçado a fazer o resto da viagem a menos de 60 km/h.
Nesse momento de frenagem da renda fixa, a melhor alternativa para o investidor é mudar seus hábitos e deixar o bom e velho CDI de lado por algum tempo. O povo está retomando a confiança na economia e há bons indícios de que, com a combinação de uma taxa de juros baixas e uma eventual abertura econômica do país, uma boa correção possa acontecer no mercado de ações brasileiros. Abaixo, explico como você pode aproveitar esse bom momento e explorar a renda variável com segurança.
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1. Gestão de risco
Pessoalmente, eu discordo que a renda variável seja mais arriscada do que a renda fixa. No entanto, como muitos investidores iniciantes ainda julgam que comprar ações seja o caminho mais rápido para quebrar, acredito que a prioridade número 1 do investidor de renda variável seja controlar a exposição do seu capital ao risco e manusear seu dinheiro de maneira mais inteligente.
Se você coloca todo seu capital em uma oportunidade e essa oportunidade não se concretiza da maneira como você está esperando, então todo seu capital vai por água abaixo junto com a sua previsão. No meu canal, já expliquei como você pode manter a sua taxa de rentabilidade e diversificar os seus investimentos para reduzir os riscos de perda. Se você ainda não assistiu o vídeo dos três potes, clique e assista abaixo.
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2. Escolher bons analistas
Uma das facilidades que os investidores desfrutavam na renda fixa era a baixa complexidade dos produtos financeiros. Escolher onde investir era mais fácil porque, com a atmosfera de segurança construída pelo fundo garantidor de crédito, mesmo oportunidades mais arrojadas que prometiam 120% do CDI eram boas opções para quem podia deixar seu capital parado por alguns anos.
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No mercado de ações, no entanto, a perspectiva é outra. Como o seu capital gira mais rápido, você também precisa de um pouco mais de informação para tomar decisões. Se você não é especialista e não tem tempo para se ocupar diariamente com a flutuação do mercado, a melhor recomendação que eu tenho para te dar é: busque analistas de confiança. Esses profissionais precisam manter reputações de credibilidade nos avisos que passam adiante para não saírem do mercado. No vídeo a seguir, explico o que você deve observar para escolher um bom analista e investir em boas empresas.
3. Entender a diferença de curto e longo prazo
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O mundo dos investimentos é muito maior do que eu consigo recobrir agora com apenas 3 tópicos, mas você não precisa entender tudo de tudo para conseguir aumentar o seu capital. Se você entender as diferenças entre o curto e longo prazo, você poderá economizar 50% do seu esforço simplesmente escolhendo o tipo de atividade que se enquadra mais com o seu perfil. No curto prazo, você vai participar de pregões praticamente todos os dias e vai negociar a distorção dos preços. No longo prazo, o jogo muda de figura: seu investimento de tempo diminui radicalmente, e a sua estratégia passa a ser investir em empresas que tenham boas possibilidades de crescer e ganhar mercado no futuro. No vídeo a seguir, explico as principais diferenças por meio da análise técnica e da análise fundamentalista e, nesse momento, mostro os principais fatores que tornam uma empresa atrativa para investimentos.
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