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Depois do desastre em Brumadinho, a ação da Vale (VALE3) sofreu uma desvalorização que alguns analistas consideram exagerada.
Toda a vez que existe uma grande oscilação do preço em uma pequena janela de tempo, tem início um movimento de excesso de pessimismo e/ou otimismo, que leva a um aumento da volatilidade.
É normal, e até esperado, que momentos assim despertem sentimentos de ganância e medo, euforia e pânico entre os investidores.
Além disso, no caso da Vale, as ações estão refletindo as notícias sobre a tragédia e os impactos para a empresa, além das medidas tomadas pela própria companhia.
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Por tudo isso, é provável que os papéis continuem bastante voláteis. Para o investidor que está disposto a operar no curto prazo em busca de oportunidades, a situação atual é favorável.
Pela análise técnica e a leitura do comportamento do preço no tempo, o que podemos perceber é que, se a ação ficar entre R$42,50 e 39,50, haverá grande procura por Vale, o que pode levar a uma valorização.
Ainda que os fundamentos da empresa tenham mudado, dependendo do preço, é melhor comprar do que vender, que foi o que alguns gestores de fundos fizeram nos últimos dias.
Graficamente vejo resistência ao redor de R$ 47,00 — ou seja, uma região em que a cotação tende a não permanecer acima no curto prazo.
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Quando os ânimos se acalmarem, os fundamentos da empresa devem superar os ajustes de curto prazo, e aí conseguiremos estimar o potencial de alta ou baixa dos papéis.