Quais os pontos positivos dos vários tipos de investimentos?

Sempre que ouço a velha história de que um copo pode estar meio cheio ou meio vazio, dependendo do ponto de vista, me lembro da relação existente entre essa frase e os investimentos, pois há sempre pontos positivos e negativos nos locais onde se guarda o dinheiro poupado. A única coisa que é certa é que não investir só tem lado negativo. Como recentemente falei dos riscos existentes em cada tipo de investimentos (nesse artigo: http://develop.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-em-casa/post/5406370/ate-quanto-vale-o-risco-de-investir), hoje quero abordar o outro lado desse tema, falando dos pontos positivos existentes em cada um deles. Caderneta de Poupança – o lado positivo é que possui liquidez imediata, sendo uma transação de baixo risco. Aliás, investimentos de até R$ 250 mil em uma conta poupança são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito. Assim, mesmo em caso de falência ou liquidação de uma instituição financeira, o valor não será perdido. Por fim, para pessoas físicas, há isenção de Imposto de Renda. CDBs e RDBs – existe a possibilidade de negociar as taxas de remuneração, deixando isso à dependência do valor investido e, por tabela, aumentar a rentabilidade do fundo. Possui um baixo risco, se tratando de um investimento de renda fixa. Títulos públicos – entre os investimentos de baixo risco é o que tem a melhor rentabilidade e há a possibilidade do próprio investidor, pela internet, administrar, tendo maior controle sobre sua carteira de investimento. Lembrando que é possível ter uma carteira diversificada quanto a prazos e rentabilidade e que possui liquidez garantida pelo Tesouro Nacional. Ações – se trata de um investimento de renda variável, tendendo a ter uma maior rentabilidade. Perdeu grande parte dos mistérios com a popularização da modalidade, sendo possível encontrar muitas informações sobre o assunto antes de realmente começar a aplicar o seu dinheiro. É possível investir em ações de mais de uma empresa e de diferentes tipos de liquidez. Fundo de Investimentos – nesse caso, investidores com perfis semelhantes podem unir recursos para aumentar o poder de negociação, tendo uma expectativa de rentabilidade elevada. Destaca-se pela possibilidade de diversificar o investimento em cotas ações de mais de uma empresa e não requerer muito estudo e atualização, como na aplicação direta em ações. Previdência privada – pode ser considerada uma forma de poupança obrigatória para a aposentadoria do investidor. No caso do plano PGBL, há a possibilidade de dedução no IR (de 12% da renda anual); já no VGBL, a tributação do IR se dá apenas no rendimento deste plano e não no montante aplicado, como ocorre no PGBL. Existe a possibilidade de resgatar o investimento antes de seu prazo final e, ao término, se pode resgatar todo o investimento feito ou então retirar mensalmente. É garantido pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e é possível migrar o plano de previdência para outra empresa. Possibilita altos rendimentos. LCI e LCA – possibilita pagamento de juros elevados, acima da maioria das aplicações e possui a vantagem de ter isenção total de IR para pessoas físicas. Possui as mesmas garantias de segurança que a poupança. Fundos Referenciados DI – são investimentos bastante seguros, já que não aplicam em ativos de risco. Os fundos DI têm rendimento diário, permitindo resgates de recursos a qualquer momento. Debênture – esse tipo de investimento é emitido com taxas de juros mais baixas que as cobradas nos financiamentos bancários e em securitização. Não precisam estar ligadas a um empreendimento específico e os prazos para pagamento são cada vez mais longos, sendo que algumas operações podem superar os 20 anos. 

Reinaldo Domingos

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Sempre que ouço a velha história de que um copo pode estar meio cheio ou meio vazio, dependendo do ponto de vista, me lembro da relação existente entre essa frase e os investimentos, pois há sempre pontos positivos e negativos nos locais onde se guarda o dinheiro poupado. A única coisa que é certa é que não investir só tem lado negativo.

Como recentemente falei dos riscos existentes em cada tipo de investimentos (nesse artigo: http://develop.infomoney.com.br/blogs/financas-pessoais/financas-em-casa/post/5406370/ate-quanto-vale-o-risco-de-investir), hoje quero abordar o outro lado desse tema, falando dos pontos positivos existentes em cada um deles.

Caderneta de Poupança – o lado positivo é que possui liquidez imediata, sendo uma transação de baixo risco. Aliás, investimentos de até R$ 250 mil em uma conta poupança são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito. Assim, mesmo em caso de falência ou liquidação de uma instituição financeira, o valor não será perdido. Por fim, para pessoas físicas, há isenção de Imposto de Renda.

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CDBs e RDBs – existe a possibilidade de negociar as taxas de remuneração, deixando isso à dependência do valor investido e, por tabela, aumentar a rentabilidade do fundo. Possui um baixo risco, se tratando de um investimento de renda fixa.

Títulos públicos – entre os investimentos de baixo risco é o que tem a melhor rentabilidade e há a possibilidade do próprio investidor, pela internet, administrar, tendo maior controle sobre sua carteira de investimento. Lembrando que é possível ter uma carteira diversificada quanto a prazos e rentabilidade e que possui liquidez garantida pelo Tesouro Nacional.

Ações – se trata de um investimento de renda variável, tendendo a ter uma maior rentabilidade. Perdeu grande parte dos mistérios com a popularização da modalidade, sendo possível encontrar muitas informações sobre o assunto antes de realmente começar a aplicar o seu dinheiro. É possível investir em ações de mais de uma empresa e de diferentes tipos de liquidez.

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Fundo de Investimentos – nesse caso, investidores com perfis semelhantes podem unir recursos para aumentar o poder de negociação, tendo uma expectativa de rentabilidade elevada. Destaca-se pela possibilidade de diversificar o investimento em cotas ações de mais de uma empresa e não requerer muito estudo e atualização, como na aplicação direta em ações.

Previdência privada – pode ser considerada uma forma de poupança obrigatória para a aposentadoria do investidor. No caso do plano PGBL, há a possibilidade de dedução no IR (de 12% da renda anual); já no VGBL, a tributação do IR se dá apenas no rendimento deste plano e não no montante aplicado, como ocorre no PGBL. Existe a possibilidade de resgatar o investimento antes de seu prazo final e, ao término, se pode resgatar todo o investimento feito ou então retirar mensalmente. É garantido pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e é possível migrar o plano de previdência para outra empresa. Possibilita altos rendimentos.

LCI e LCA – possibilita pagamento de juros elevados, acima da maioria das aplicações e possui a vantagem de ter isenção total de IR para pessoas físicas. Possui as mesmas garantias de segurança que a poupança.

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Fundos Referenciados DI – são investimentos bastante seguros, já que não aplicam em ativos de risco. Os fundos DI têm rendimento diário, permitindo resgates de recursos a qualquer momento.

Debênture – esse tipo de investimento é emitido com taxas de juros mais baixas que as cobradas nos financiamentos bancários e em securitização. Não precisam estar ligadas a um empreendimento específico e os prazos para pagamento são cada vez mais longos, sendo que algumas operações podem superar os 20 anos. 

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Reinaldo Domingos

Reinaldo Domingos é presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), autor de vários livros e criador da Metodologia DSOP de Educação Financeira.