Com crise econômica no País, Caixa deixa de patrocinar time grande de São Paulo

O que deve restar ao São Paulo é seguir o exemplo do Palmeiras, que após ficar um bom tempo lutando por um patrocinador, acabou fechando com a Crefisa, por R$ 20 milhões ao ano

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Desde meados de 2014, quando terminou seu contrato de patrocínio com a Semp Toshiba, o São Paulo Futebol Clube busca um novo nome para estampar sua camiseta. Com dificuldades de conseguir um acordo com empresas do setor privado, o clube do Morumbi tentou recorrer à Caixa Econômica Federal, tentando fazer como Corinthians e Flamengo. As informações do jornalista João Carlos Assumpção, do Lance!Net.

Neste ambiente, o que deve restar ao São Paulo é seguir o exemplo do Palmeiras, que após ficar um bom tempo lutando por um patrocinador, acabou fechando com a Crefisa, que deve pagar R$ 20 milhões ao clube – o que o tricolor achou pouco. O problema é o valor que o clube do Morumbi está pedindo, cerca de R$ 40 milhões.

Essa quantia é o que o Flamengo ganha atualmente da Caixa – o Corinthians fatura cerca de R$ 30 milhões por ano com o banco. A ideia do São Paulo é chegar nos R$ 40 milhões, inclusive explorando as redes sociais e pulverizando os investimentos de possíveis parceiros, afirma o colunista do Lance!.

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O São Paulo quer fechar com mais de uma empresa, segundo o jornalista, incluindo contrato para exploração do Morumbi. Porém, a dificuldade é que o estádio precisa de uma reforma, diferente do que ocorre, por exemplo com o Allian Parque, que deve se transformar, inclusive, numa das principais casas de shows e espetáculos, já que foi construído com isso em mente. Com isso, o Palestra deve chegar a R$ 50 milhões anuais, um valor até maior do que o São Paulo espera conseguir.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.