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SÃO PAULO – Indra Nooyi, presidente da PepsiCo, é um exemplo de líder e não leva desaforo para casa. Se alguém a oferece Coca-Cola em um jantar, ela levanta da mesa e diz “foi um prazer conhecê-lo”.
Isso foi o que contou a executiva durante painel no evento Bloomberg Global Business Forum 2017. “Eu realmente levanto e saio”, reiterou. E a personalidade incisiva fez toda a diferença durante sua trajetória profissional.
Imigrante indiana nos Estados Unidos, Nooyi confirma que sentiu na pele preconceito por conta de sua origem e de seu gênero. “Eu tive que trabalhar com mais afinco para provar que cor e gênero não deveriam contar contra mim”, disse, ao questionada sobre qual dessas duas características foi mais difícil de superar no mercado de trabalho. “A cor fazia com que eu chamasse atenção”, completa.
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Embora acredite que a tecnologia é positiva para a inclusão de gênero, a executiva percebe algumas mudanças que deveriam ser feitas nessa área.
Recentemente, Nooyi conta ter participado de um evento no MIT (Massachussetts Institute of Technology), uma das mais prestigiosas universidades de tecnologia do mundo. Lá, representantes da instituição afirmaram que 50% das graduandas anualmente são mulheres.
“Quando você vai às empresas”, disse, esse número não chega a 50%, bem como ao analisar os investimentos feitos no Vale do Silício “não são 50% dos recursos para empreendedoras”. Para ela, isso significa que algo na dinâmica do “mundo real” deve se adaptar de forma a equiparar esses números.
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