MTE estima resgate de 1.590 pessoas da condição de trabalho escravo em 2014

Por área de atividade, a maior quantidade de resgates ocorreu na construção civil (437), seguida pela agricultura (344) e pela pecuária (228)

Estadão Conteúdo

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informa que 1.590 trabalhadores foram resgatados da situação análoga a de escravo em 2014. Esses número reflete resultados obtidos por meio de 248 ações fiscais realizadas durante o ano passado. Em nota, o MTE destaca que os dados ainda estão em fase de consolidação.

O Estado de Minas Gerais foi onde foi a maior quantidade de trabalhadores resgatados: 354. Em segundo lugar ficou São Paulo, com 139 pessoas retiradas da situação análoga a de escravo no ano passado. Goiás ficou em terceiro, com 141 resgates.

Por área de atividade, a maior quantidade de resgates ocorreu na construção civil (437), seguida pela agricultura (344) e pela pecuária (228). Especificamente no meio urbano, foram identificados 561 trabalhadores em situação análoga a de escravo em 2014. O ministério destaca que ocorreu a identificação de seis trabalhadores em trabalho escravo na atividade relacionada à pesca de peixes.

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As ações fiscais com maior quantidade de trabalhadores identificados em condição análoga à de escravo e resgatados foram realizadas em Macaé (RJ), na área de construção civil (118 trabalhadores liberados); em Sooretama (ES), em colheita de café (86); Picos (PI), na coleta da palha da carnaúba (61); Tarauacá (AC), em criação de bovinos para corte (55); Mineiros (GO), na preparação e fiação de fibras de algodão (52); e em Parnaíba (PI), na coleta de palha da carnaúba (52). O balanço é da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do MTE.

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