Publicidade
O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Mauricio Moura, afirmou que o concurso autorizado para o órgão foi emergencial e não é suficiente para repor a perda dos servidores desde o último concurso, em 2013.
Segundo Moura, na semana passada, o governo autorizou 100 novas vagas para o BC, mas a autarquia perdeu 800 pessoas desde o último concurso.
“Não é uma solução de longo prazo. Vamos continuar dialogando com o Ministério da Gestão, que tem uma mesa setorial com o BC, para avançar em solução de médio prazo”, disse, na live semanal da autoridade monetária desta segunda (24) sobre “O BC na proteção ao cidadão”.
Continua depois da publicidade
Moura ainda disse que a realização do concurso não resolve a questão da reestruturação de carreira dos funcionários do BC e o fim da assimetria com carreiras concorrentes da administração federal.
A mobilização dos servidores do BC ganhou novo fôlego este ano após a regulamentação do bônus de eficiência da Receita Federal. “Acabar com as assimetrias continua tendo máxima prioridade para nós e caminha em paralelo com a questão do concurso”, afirmou o diretor do BC.
Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ministra de Gestão, Esther Dweck, disse, porém, que, “no caso do BC, não tem questão de reestruturação, sinceramente”.
Continua depois da publicidade
Segundo ela, a categoria de servidores do BC já está muito próxima de outras carreiras bem estruturadas, em contraposição aos funcionários da Funai e da Agência Nacional de Mineração, por exemplo.