Bancários de SP e região aprovam proposta da Fenaban de reajuste salarial de 8%

Proposta inclui reajustes de 10% nos vales e de 13% na parcela adicional da PLR e abono de R$ 1 mil, além de aumento real de 0,5% em 2023

Estadão Conteúdo

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Os bancários que pertencem à base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários) aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 8% neste ano. No ano passado, a categoria conseguiu reajuste de 10,97%.

A proposta deste ano inclui reajustes de 10% nos vales, de 13% na parcela adicional da PLR e abono de R$ 1 mil na forma de uma 14ª cesta alimentação, além de um aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) em salários e demais verbas, como participação nos lucros, em 2023.

Cerca de 18 mil funcionários do setor votaram na assembleia, e 74% aprovaram a proposta. Os funcionários do Banco do Brasil (BBAS3) e da Caixa Econômica Federal também aprovaram os respectivos acordos aditivos. A data-base dos bancários é setembro.

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A presidente do sindicato, Ivone Silva, considerou acertada a aprovação da proposta pelos bancários. “Vamos fechar um acordo de dois anos que, além de vantajoso economicamente, mantém, até 31 de agosto de 2024, todos os direitos previstos anteriormente na nossa CCT, além de incluir avanços como uma nova cláusula que regulamenta o teletrabalho, e cláusulas para avançarmos no combate ao assédio sexual e moral”, disse em nota.

Home office

A convenção de trabalho da categoria também passará a term cláusulas de regulamentação do regime de teletrabalho, com ajuda de custo de R$ 1.036,80 por ano (que serão pagos à vista ou em 12 parcelas mensais) para funcionários que trabalhem de forma totalmente remota. Há garantia de reajuste do valor pelo INPC no ano que vem.

A proposta também prevê controle de jornada, direito à desconexão, fornecimento de equipamentos para o teletrabalho e orientações para exames periódicos. A cláusula prevê prioridade para o home office para trabalhadores com filhos de até 4 anos de idade e para pessoas com deficiência.

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Os bancários também incluíram cláusulas relacionadas ao combate ao assédio sexual, como a criação de canais de denúncia específicos, medidas de apoio às vítimas e a realização de campanhas preventivas e de combate.

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