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SÃO PAULO – Divulgada pela Harvard Business Review, a lista dos cem melhores CEOs do mundo mostra que talvez um MBA não seja o melhor investimento para o seu futuro, caso você queira liderar uma companhia.
O ranking, que a partir desse ano passa a levar em consideração, além de resultados financeiros o desempenho no sentido ambiental, social e de governança (ESG), tem como primeiro colocado o CEO da farmacêutica Novo Nordisk, Lars Rebien Sørensen – que não possui um diploma da categoria.
Aliás, entre os dez primeiros colocados, apenas 3 fizeram cursos MBA (Master Business Administration) – que são voltados a pessoas que querem adquirir cargos de liderança.
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A lista também mostra que talvez seja mais fácil ser um CEO extremamente bem-sucedido se sua empresa estiver nos Estados Unidos: 41 entre os cem listados administram empresas no país. Não existe nenhuma empresa com sede na África em toda a lista.
Outra desigualdade que salta aos olhos é a de gênero: apenas duas das CEOs de melhor desempenho no mundo são mulheres. E isso está menos relacionado ao desempenho em si do que à realidade do mercado, já que, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apenas 5% dos cargos de chefia mundialmente são ocupados por pessoas do gênero feminino.
A primeira da lista é Debra Cafaro, da Ventas, um fundo de investimento que atua nos Estados Unidos e no Canadá. Ela aparece em 47º lugar.
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As indústrias de bens de consumo e saúde são as mais representadas, cada uma com 13 companhias. A que menos aparece é a de serviços, que chega com apenas um CEO neste ano: Wing Kin, da Hong Kong and China Gas.
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