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A WeWork Latam, subsidiária da empresa de espaços de trabalho compartilhados na América Latina, informou que suas operações não são impactadas pelo pedido de proteção contra credores feito pela companhia nos Estados Unidos, nos termos do Chapter 11 da Lei de Falências americana.
“Queremos assegurar que o recente anúncio de pedido de Chapter 11/recuperação judicial da WeWork Inc. nos Estados Unidos não inclui e tampouco impacta a WeWork Latam”, diz nota da empresa. “Essa ação não tem impacto nos nossos membros, seus vínculos, serviços ou acesso aos nossos prédios na América Latina. Não causa nenhuma mudança nem exige qualquer ação.”
A WeWork Latam possui operações na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México. O negócio faz parte de uma joint venture na qual o SoftBank Latin America Fund adquiriu a maioria das ações da empresa. Outras fraquias da WeWork pelo mundo também não estão sendo afetados pelo pedido de recuperação judicial da empresa nos EUA.
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Ainda de acordo com a nota, a WeWork Latam terminou o primeiro semestre de 2023 com crescimento de 31% na receita, comparando com o mesmo período do ano passado.
“WeWork Latam continua focada em fornecer uma experiência excepcional a seus membros enquanto segue na execução de seu plano de fortalecimento dos negócios na região”, diz o comunicado.
A WeWork entrou com pedido de recuperação judicial pelo Chapter 11 da Justiça dos Estados Unidos no fim de noite de segunda-feira (6), reportando quase US$ 19 bilhões em dívidas. Na véspera, as ações da companhia tiveram sua negociação suspensa em meio aos rumores do pedido de RJ.
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A empresa com sede em Nova York disse que havia chegado a um acordo de reestruturação de dívida com credores que representavam cerca de 92% de suas notas garantidas e que simplificaria seu portfólio de aluguel de espaço de escritório, de acordo com um comunicado. O pedido de concordata pelo Chapter 11, figura jurídica equivalente à recuperação judicial no Brasil, listou ativos de US$ 15 bilhões.
(com Bloomberg)