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A JBS poderá ampliar os investimentos na produção de proteínas na Arábia Saudita. O ex-CEO Wesley Batista, um dos controladores da empresa, disse que a companhia estuda novos aportes nas operações existentes na maior economia do Oriente Médio.
O anúncio foi feito pelo empresário durante seminário em Riade sobre oportunidades de investimento entre Brasil e Arábia Saudita, promovido pelo governo brasileiro. Entre os presentes estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e ministros.
“Temos recentemente visitado o mercado e olhado com uma visão de que existem oportunidades. A cada dia nos interessamos mais em explorar a possibilidade de fazermos investimentos muito mais relevantes do que vínhamos pensando no passado”, disse Batista.
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Atualmente, a JBS já opera uma unidade de processamento de carne de frango na Arábia Saudita. Instalada em Dammam, a fábrica tem capacidade para produzir 10 mil toneladas de produtos por ano.
Com investimento de US$ 50 milhões, a companhia está construindo uma segunda unidade, em Jeddah, prevista para entrar em operação em 2024. A nova fábrica terá capacidade de 40 mil toneladas de produtos por ano, elevando significativamente sua estrutura produtiva no país.
Apesar da clara opção da JBS pela carne de frango para atuar na Arábia Saudita, Abdulrahman T. Bakir, diplomata e representante do ministério de Investimentos saudita, deixou no ar um possível interesse por outra proteína. “We really need to see more picanhas in Saudi Arabia”, disse o diplomata.
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Marcos Molina, controlador e presidente do conselho da Marfrig, que é também a maior acionista da BRF, é outro grande empresário brasileiro do segmento de proteínas que participa da missão brasileira que está na Arábia Saudita.
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