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CEO do Citigroup anuncia mudanças de gestão e cita decisões “difíceis”

Reorganização poderá envolver milhares de demissões em massa, segundo uma fonte familiarizada com a situação

Reuters

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A presidente-executiva do Citigroup, Jane Fraser, anunciou que a empresa estava promovendo sua próxima fase de mudanças em cargos de gestão em uma reorganização abrangente, de acordo com um memorando enviado à equipe nesta segunda-feira (20).

“As medidas que estamos tomando para reorganizar a empresa envolvem algumas decisões difíceis e importantes, mas acreditamos que são os passos certos para alinhar a nossa estrutura com a nossa estratégia”, disse Fraser, em um comunicado separado.

Mudanças específicas de liderança em negócios e funções serão comunicadas pelos executivos nesta segunda-feira e posteriormente publicadas em um site interno, afirma o memorando aos funcionários.

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Como parte da remodelação, o banco dos EUA nomeará um dos seus banqueiros mais seniores na Europa, Nacho Gutiérrez-Orrantia, como novo chefe de banking na região, segundo pessoas familiarizadas com a situação.

Na sua nova função de chefe do cluster europeu, o banqueiro espanhol cuidará dos negócios do Citi na Europa.

Jane Fraser, CEO do Citigroup (Bloomberg)

A reorganização poderá envolver milhares de demissões em massa, segundo uma fonte familiarizada com a situação. No memorando, Fraser disse que os anúncios finais relacionados à reforma acontecerão no início de 2024.

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Os preparativos para os anúncios de segunda-feira foram comunicados verbalmente em reuniões da semana passada, segundo outra fonte familiarizada com a situação. Alguns funcionários podem se candidatar a outras funções no banco, disse a fonte.

O Citi anunciou planos para reduzir os níveis de gestão de 13 para oito como parte de sua maior reforma em décadas. Nas duas camadas superiores de liderança, o Citi reduziu 15% das funções funcionais e eliminou 60 comitês, afirmou na sua apresentação de resultados do terceiro trimestre.

O pessoal de apoio em compliance e gestão de riscos e a equipe de tecnologia que trabalha em funções sobrepostas correm o risco de serem despedidos, informou a Reuters em setembro.