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SÃO PAULO – Educar financeiramente os filhos nem sempre é uma tarefa fácil para os pais, por vários motivos, seja por falta de tempo, seja simplesmente por não saberem nem como começar a falar sobre o assunto. E o primeiro erro é não saber o que se deve ensinar em cada momento da infância e da juventude.
Isso quer dizer que a linguagem e o conteúdo da conversa deve ser adaptada ao universo da criança. Você não terá muito sucesso ao querer falar com seu filho de 5 anos de idade sobre aposentadoria, poupança, cartão de crédito e coisas que simplesmente não fazem parte da realidade dele.
Dos três aos cinco anos elas estão preparadas para ouvir determinados conceitos sobre dinheiro. Quando crescem um pouco mais, também estão prontas para ouvir e absorver um pouco mais sobre o assunto. Pensando nisso, a escritora de livros sobre finanças pessoais, Liz Weston, resolveu ajudar os pais.
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Ela sugeriu quais os conceitos devem ser trabalhados com as crianças ao longo do seu crescimento. Observe:
Dos três aos cinco anos
– Você precisa de dinheiro para comprar coisas;
– O dinheiro é ganho através do trabalho;
– Às vezes é preciso esperar um pouco antes que seja possível comprar o que se deseja;
– Existe uma diferença entre aquilo que você quer e aquilo que você precisa.
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Dos seis aos dez anos
– Você precisa aprender a fazer escolhas sobre como irá gastar o seu dinheiro;
– É bom pesquisar preços em várias lojas e compará-los antes de comprar;
– Você pode ter sérios prejuízos ao compartilhar informações na internet;
– Colocar seu dinheiro na poupança pode lhe proteger muito, e ainda rende juros.
Dos onze aos treze anos
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– De cada real que você gastar, guarde 10 centavos;
– As senhas e informações financeiras, como o número do cartão de crédito ou da conta bancária, estão sempre sob ameaça de roubo;
– Quanto mais cedo você começa a poupar, mais rápido seu dinheiro vai crescer – por conta dos juros;
– O cartão de crédito pode ser visto como um tipo de empréstimo. Se você não pagar a conta na data certa, terá que pagar juros e acabar devendo mais do que gastou inicialmente.
Dos quatorze aos dezoito anos
– Quando estiver escolhendo e pensando na faculdade, preste atenção ao custo de cada uma delas;
– Deve-se evitar comprar no cartão de crédito aquilo que você não teria dinheiro para pagar à vista;
– Seu primeiro salário será menor do que o esperado, já que parte dele é destinado ao pagamento de impostos;
– Já é hora de começar a pensar em investimentos individuais visando a aposentadoria.
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Dos 18 em diante
– Você deve usar o cartão de crédito apenas se for capaz de pagar integralmente o que gastou, todos os meses;
– Você precisa de seguro de saúde;
– É preciso ter como reserva financeira pelo menos três salários integrais para casos de emergência;
– Quando estiver escolhendo um produto para investir seu dinheiro, lembre-se de considerar os riscos e as despesas anuais, com taxas e custos de administração.
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