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SÃO PAULO – O Brasil se tornou o 10º maior mercado de vendas de software e serviços do mundo em 2011, de acordo com os dados da Pesquisa sobre a Indústria Brasileira de Software, elaborada pela Abes (Associação Brasileira de Software) e pela IDC (International Data Corporation). O faturamento do ano passado atingiu US$ 19,5 bilhões.
Em relação às vendas de software e licenças de uso, o País teve um crescimento de 14,93% em relação ao ano anterior, além de representar 1,1% do mercado mundial. Enquanto, a prestação de serviço de desenvolvimento de programas de computador obteve um crescimento de 11,9%, em relação a 2010, e representa 4,6% do mercado mundial.
No geral, o Brasil representa 52% do mercado da América Latina e 2,5% do mercado mundial de Tecnologia da Informação. Em 2011, o País atingiu 64,4 milhões de computadores instalados e 75 milhões de usuários de internet.
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Tecnologia
Apesar de o Brasil ter evoluído em relação ao mercado de TI, software e serviços, o presidente da Abes, Gérson Schimitt, acredita que o setor não deve comemorar, pois “corremos o risco de sofrer uma colonização tecnológica”.
Essa colonização, de acordo com os dados da Abes, já vem ocorrendo,78% dos softwares vendidos no País são desenvolvidos no exterior. Já a prestação serviços, a maior parte (78%) é desenvolvida em território nacional.
O setor de software brasileiro é composto por 94% de micro e pequenas empresas, na maioria, regionais e sem redes comerciais, o que facilita a internacionalização. Além de predominar um modelo setorial com mais de 70% do mercado atendido com serviços sob encomenda, com baixa produtividade macro-econômica e demandando mais profissionais.
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