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SÃO PAULO – Assim como Idi Amin Dada, o ditador da Coreia do Norte Kim Jong-Un ama a Escócia. Não se sabe o motivo – talvez sua rivalidade velada com a Inglaterra -, mas o país parece atrair uma boa gama de ditadores. O amor é tanto que Kim já pediu que turistas deem gorjetas em whisky escocês e não em dinheiro na Coreia do Norte.
E mesmo sendo um dos países mais livres, democráticos e de boa qualidade de vida do mundo, a Escócia receberá um “presente” do ditador coreano: um restaurante chique, reporta a CNBC. Um restaurante da bandeira “Pyongyang” deverá ser aberto no país – em Edimburgo ou Glasgou -, para levar a culinária tradicional da Coreia para lá.
Esta não é uma localidade óbvia para um restaurante norte-coreano. O restaurante é aberto não para a comunidade coreana – pequena na Escócia -, mas sim para as elites locais que desejam gastar dinheiro com comidas “novas”, como os pratos a base de cachorro do restaurante do ditador Kim.
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Assim, Londres seria uma localidade mais “óbvia” para o restaurante. A Coreia do Norte abriu restaurantes deste tipo na China e planeja a expansão pela Europa – sendo que um em Amsterdã já abriu e fechou desde 2012. Os restaurantes contam com música tradicional coreana e entretenimento.
O amor platônico de Kim pela Escócia se fortaleceu ainda mais depois do referendo que quase fez a Escócia se separar do Reino Unido. Na época, o ditador norte-coreano torceu como uma final de campeonato pela separação.
Difícil imaginar os escoceses retribuindo o favor. Provavelmente só torceriam pela Coreia do Norte em uma única ocasião: caso o time de futebol do país enfrentasse a Inglaterra, seus eternos rivais.
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