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SÃO PAULO – Após Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef depõe nesta terça-feira (2) em ação que tramita no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre suposta irregularidade na campanha à reeleição de Dilma Rousseff, no ano passado.
Costa e Youssef são ouvidos em processo que apura irregularidades em doações eleitorais na campanha presidencial de 2010. A ação foi aberta pelo PSDB e pede a cassação da presidente Dilma Rousseff.
De manhã, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras (PETR3;PETR4) Paulo Roberto Costa prestou depoimento na manhã desta terça-feira no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O ex-diretor chegou ao TJ por volta das 8h30 (horário de Brasília) e o depoimento estava marcado para 9h30. Ele chegou em uma viatura da Polícia Federal.
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Costa e Youssef são réus e delatores do esquema de propina da estatal investigado pela Operação Lava Jato.
Paulo Roberto cumpre prisão domiciliar em um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, desde outubro de 2014.
O ex-diretor da estatal afirmou à Justiça e em depoimentos na CPI da Petrobras que fez repasses de R$ 2 milhões à campanha de Dilma Rousseff em 2010. O valor teria saído da cota do PP no esquema de desvio de verbas em contratos da Petrobras e o pedido foi feito pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari, que também foi preso no âmbito da Operação da Polícia Federal.
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O PSDB apresentou em dezembro o pedido de cassação do registro de candidatura e da diplomação da presidente Dilma Rousseff e do seu vice, Michel Temer, citando casos de utilização da máquina administrativa e abuso do poder econômico cometidos pela campanha petista.
“A eleição presidencial de 2014, das mais acirradas de todos os tempos, revelou-se manchada de forma indelével pelo abuso de poder, tanto político quanto econômico, praticado em proveito dos primeiros réus, DILMA VANA ROUSSEFF e MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA, reeleitos Presidente e Vice-Presidente da República, respectivamente.
De fato, foram tantos os ilícitos perpetrados que, no curso da campanha, tornou-se possível compreender que se cuidava de uma ação coordenada visando a garantir o êxito do projeto reeleitoral dos investigados, trazendo derradeiras luzes sobre a expressão que, num típico ato falho, foi utilizada pela Presidente DILMA ROUSSEFF ao entregar, ainda em 4 de março de 2013, um conjunto residencial inserido no programa “Minha Casa Minha Vida” em João Pessoa/PB: ‘… nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição…’”, diz a ação.
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