Volume | $ 647,3 B |
Máximo disponível | 21.000.000 |
Em circulação | 19.797.796 |
Market Cap | $ 12.728.330.188.134,00 |
Mín — Máx (Dia) | 631103 - 668997 |
Variação (Dia) | -1.97% |
O Bitcoin surgiu em 2008 como uma resposta à crise financeira, com a ideia de substituir o dinheiro físico que usamos e, principalmente, tirar a necessidade de intermediação dos bancos nas operações financeiras.
A criptomoeda apareceu pela primeira vez em um artigo publicado por Satoshi Nakamoto, um pseudônimo que até hoje não se sabe se é uma pessoa ou um grupo de pessoas. O texto descrevia como funcionava esta moeda digital e criava o sistema que posteriormente passou a ser chamado de “blockchain”, que é como um livro-razão que registra todas as operações.
Seu uso foi pensado para ser exatamente uma moeda digital, usada para realizar compras e fazer transações de forma segura, anônima e com rapidez. Apesar disso, diante de sua forte volatilidade e aumento de valor, se tornou um investimento de alto risco, sendo considerados por muitos especialistas também uma reserva de valor, como o ouro.
O Bitcoin usa um código complexo, que não pode ser alterado, e todas as transações são protegidas por criptografia. Cada transação é validada por um grupo de pessoas, chamadas de mineradores, por meio de computadores, que gravam estas operações na blockchain, garantindo a segurança de todo o sistema.
É também por meio do processo de mineração que se criam novos bitcoins. Conforme os mineradores validam as operações, eles vão completando cada “bloco” do sistema (por isso o nome blockchain). A cada bloco terminado, eles ganham como recompensa frações de novos bitcoins, sendo que a cada 210 mil blocos esta recompensa cai pela metade, em um processo chamado de “halving”.
No artigo de Nakamoto, foi estipulado que haverá no máximo 21 milhões de bitcoins em circulação. A expectativa é que o “halving” ocorra a cada quatro anos, o que leva a conclusão de que o Bitcoin deixará de ser minerado em 2140.