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Engenheiro de formação, Rodrigues, ao lado de dois colegas de faculdade, fundou um dos mais bem-sucedidos negócios da Internet no país: o Buscapé, vendido para o grupo de mídia sul-africano Napster em 2009 por US$ 370 milhões. Atualmente, ele e seus sócios brasileiros e americanos dedicam-se ao fundo de venture capital RedPoint, que analisa mais de 1.400 projetos por ano para escolher apenas cinco para receber investimentos. Sua filosofia pode ser resumida na frase: “Investimos em grandes empresas enquanto elas são pequenas”, declarou ao lembrar que foi a primeira companhia a investir na Netflix.
A RedPoint, juntamente com o Itaú-Unibanco, é cofundadora do Cubo, “espaço dedicado a conectar empreendedores para troca de ideias e experiências”, disse Rodrigues, lembrando que o projeto “não tem fins lucrativos, mas o de contribuir com o ecossistema de negócios do país, para produzir inovação”.
O empresário afirmou que o empreendedor brasileiro é muito criativo e o fundo foca seus investimentos em propostas que usam a tecnologia como instrumento para aprimorar serviços e produtos já existentes. “O empreendedor busca uma solução para uma dor, portanto onde há uma dor, pode haver também uma ideia milionária”, concluiu Rodrigues.