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SÃO PAULO – Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a Justiça italiana enviou uma carta rogatória ao ministério da Justiça brasileiro para ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na condição de testemunha, em um caso que envolve o empresário Valter Lavitola e o ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi.
O Ministério Público da Itália pede informações sobre a suposta relação entre Lula e Lavitola, ex-braço direito de Berlusconi. O empresário foi condenado por extorsão e cumpre prisão em Nápoles.
Lula, na condição de testemunha, no processo que envolve o empresário Valter Lavitola, acusado de extorquir o ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, de quem era o braço direito. O Ministério da Justiça deve receber o pedido e tem a função de encaminhar a PGR (Procuradoria Geral da República). O Brasil não deu uma resposta se aceita cooperar.
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O pedido de informação e para que Lula seja ouvido é baseado em uma carta datada de 13 de dezembro de 2011 e endereçada por Lavitola a Berlusconi, em que o empresário cita o ex-presidente Lula e fala de uma concessão para a exploração de madeira na Amazônia que teria adquirido.
Lula é citado como tendo atuado para favorecer Lavitola em uma disputa legal. O empresário teria vendido parte da concessão para uma segunda empresa, de nacionalidade chinesa e que não teve seu nome revelado.
“Ele (Lula) só conseguiu obter da direção da companhia compradora que, com uma sentença (obviamente concordada) de uma Corte Arbitral, venha impor a eles um acordo amigo”, afirmou. Contudo, o empresário lamentou que Lula não estaria mais ajudando.
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As autoridades italianas pedem esclarecimento entre a relação sobre Lula e Lavitola, além da influência de Lula na negociação para conceder direito de exploração de madeira na Amazônia. Outro ponto é a suposta atuação do petista para intervir na disputa entre a empresa do italiano e compradores chineses.
As autoridades até hoje não conseguiram identificar qual seria essa madeireira de Lavitola e esperam contar com as respostas de Lula para mapear os negócios do italiano no Brasil, informa o jornal.
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