Ex-deputado cita Sarney e reeleição de FHC em termos de delação premiada, diz colunista

Em matéria do último final de semana, a Folha de S. Paulo informou que Corrêa disse ter informações que podem comprometer cerca de cem políticos

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Os termos da delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa no âmbito da Lava Jato já estão prontos. E, segundo aponta o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o ex-parlamentar pernambuco diz ter contado “tudo de podre que sabe desde que foi eleito deputado pela primeira vez, em 1978, pela Arena”.

Segundo o colunista, as histórias passam pela distribuição de rádios na época de José Sarney (PMDB-AP) – presidente entre 1985 e 1990 – e pela reeleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que foi presidente entre 1995 e 2002.

Em matéria do último final de semana, a Folha de S. Paulo informou que Corrêa disse ter informações que podem comprometer cerca de cem políticos. Dentre eles, dois ministros do governo da presidente Dilma Rousseff: o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o titular da Defesa, Aldo Rebelo, além do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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Ontem, foi noticiado que o ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, delatou uma propina ao Governo FHC de US$ 100 milhões através da operação de compra envolvendo a empresa petrolífera Pérez Companc. Pelo Facebook, FHC rebateu: “afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.