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SÃO PAULO – Mensagens obtidas pela Operação Lava Jato do celular do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo mostram que os executivos da empreiteira referiam-se a Lula e a Dilma como “Luma”.
“Vai ser duro!!!! Haja Luma (Lula + Dilma)”, disse um deles sobre a vantagem de ACM Neto (DEM) sobre Nelson Pellegrino (PT) na campanha à prefeitura de Salvador em 2012. Em meio a vantagem do atual prefeito ACM Neto na campanha, Pinheiro e Manuel Pinheiro Filho (ex-diretor da OAS), discutiram nas mensagens formas para salvar a campanha de Pellegrino.
“Dilma/Lula/Militância ofensiva. São as únicas formas de vencer”, escreveu Ribeiro Filho. De acordo com os investigadores, o apoio da OAS a Pellegrino foi intermediado pelo então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
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“Só Lula e o Papa. Ainda bem que cheguei em Roma”, escreve um número que seria ligado a Pinheiro, em outubro de 2012, antes do segundo turno eleitoral, sobre a possível vitória do PT. “Leo: A propaganda (de ACM Neto) está inteligente. Neto não bate ou bate com elegância”, diz o ex-diretor.
Afastado da OAS no final de 2012, em janeiro de 2014 Ribeiro Filho foi nomeado por Wagner para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado e foi o responsável pela licitação de uma obra de R$ 584 milhões vencida pela própria construtora, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo de hoje.
Em 2014, Léo Pinheiro voltou a falar com outros executivos a respeito das eleições da Bahia. César Mata Pires, fundador da OAS, diz a Léo Pinheiro que “acabou o tempo de eleger poste” e faz referência à eleição de 2012, quando Pelegrino, mesmo com apoio dos governos federal e estadual, perdeu as eleições.
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