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SÃO PAULO – A equipe de análise do Itaú BBA decidiu retomar sua cobertura para os papéis da ALL (ALLL3) e a recomendação atual deles é por manter o papel na carteira. No entanto, o preço-alvo calculado pelos analistas é de R$ 10,00/ação – potencial de alta de 25% em relação ao fechamento do dia 21 de agosto de 2014.
Os analistas afirmam que não veem triggers para o papel nos próximos 12 meses e assumem que a aprovação final do CADE para a fusão com a Rumo acontecerá em junho de 2015, data próxima ao limite final.
Em relação ao cenário operacional da companhia, o Itaú BBA afirma que ele também segue neutro provavelmente pelos próximos dezoito meses. “Ainda temos uma visibilidade limitada em relação a como a nova companhia após a fusão vai ser”, escrevem os analistas, que estimam um plano de investimentos na casa de R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões.
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Segundo a instituição financeira, o único caminho para o crescimento da empresa passa por um aumento da produtividade em Santos para superar a competição de portos mais ao norte. “Nós acreditamos que o corredor de exportação através da bacia do Amazonas vai se consolidar nos próximos dez anos e aumentar a capacidade de carregamento em 20 milhões de toneladas de grãos”, preveem os analistas.
No entanto, a expectativa é de que as exportações cresçam em 40 milhões de toneladas, o que deve fazer com que os portos de Santos e Paranaguá sejam pontos de escoamento chave no país.
Os riscos para a empresa são a execução das sinergias e duplicação, contando desencontros na companhia combinada e o efeito nos preços de um cenário mais competitivo no longo prazo. As expectativas de volumes calculadas pelo Itaú BBA também podem ser afetadas negativamente por atrasos, ressalta o relatório da instituição financeira.