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Integrantes de movimentos sociais contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff ocupam o Salão Nobre do Palácio do Planalto desde o fim da cerimônia de anúncio de criação de cinco universidades federais, no início da tarde de hoje (9).
Durante a cerimônia, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), entre outros movimentos, entoaram palavras de ordem em apoio a Dilma e contra o processo deimpeachment, que chamam de golpe. Após o evento, parte do grupo pendurou faixas e cartazes nas paredes de vidro do Palácio do Planalto e decidiu permanecer no local em protesto contra o impedimento da presidente, que tramita no Senado.
Quando, durante o evento, Dilma informou a plateia da decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de suspender a sessão da Câmara que deu o aval para a continuidade do processo de impeachment, os militantes reagiram com gritos de “Não vai ter golpe, vai ter luta”, “Ocupa e resiste”, “Golpistas, fascistas não passarão”, “Fica, querida”, entre outras palavras de ordem.
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O Salão Nobre foi isolado e a segurança do Palácio do Planalto apenas observa a ocupação. Os jornalistas não podem se aproximar dos manifestantes. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência ainda não se manifestou sobre a ocupação do prédio.
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