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SÃO PAULO – Em acordo de delação no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) afirmou que o PT teria repassado R$ 6 milhões em caixa dois ao diretório do PP de São Paulo para manter a candidatura do adversário Paulo Maluf à prefeitura da capital paulista em 2004. As informações são do G1 e do Valor Econômico.
A intenção seria a de dividir os votos na cidade para garantir segundo turno entre a então prefeita petista Marta Suplicy, candidata à reeleição, e José Serra (PSDB), que foi eleito para o cargo.
“Em meados de 2004, o PT, via tesouraria do PT (Delúbio Soares e Marcos Valério), com autorização do ministro chefe da casa Civil, José Dirceu, deu ao PP a importância de R$ 6 milhões com destinação ao diretório do PP em São Paulo, através dos então deputados Pedro Henry e Vadão Gomes (presidente do diretório estadual de São Paulo), para manter a candidatura de Paulo Maluf naquela ocasião, no interesse de que a candidatura de Marta Suplicy pudesse ir ao segundo turno com José Serra”, afirmou Corrêa na delação. Segundo Corrêa, o valor de R$ 6 milhões teria sido pago pelo PT em duas vezes.
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Maluf disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “Pedro Corrêa é um criminoso preso e condenado, sem credibilidade”.
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