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SÃO PAULO – Os jornais Folha de S. Paulo e O Globo informaram no último final de semana que o governo Michel Temer deu início a um pente fino em um dos projetos mais simbólicos dos governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff: o porto de Mariel, em Cuba, que foi construído pela Odebrecht.
O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim, confirmou ao jornal O Globo que abriu um procedimento para investigar o financiamento da construção do Porto, em razão do projeto “não gerar mercado para brasileiros”. A investigação está no começo e foi discutida na semana passada entre o ministro e a atual presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos. O banco de fomento também está na mira, já que a obra foi feita com recursos oriundos da instituição.
Os contratos de financiamento do BNDES totalizaram US$ 682 milhões e foram assinados em 2009 e em 2010 — os últimos dois anos do governo Lula — e em 2011, 2012 e 2013 — no primeiro mandato de Dilma.
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De acordo com a Folha, a pasta acredita que não teria havido retorno em prestação de serviços para empresas brasileiras. Isso porque, em Cuba, quase tudo está nas mãos do Estado, ou tem o governo como sócio majoritário.
Vale destacar que um inquérito do MPF (Ministério Público Federal) no Distrito Federal investiga financiamentos do BNDES em obras no exterior – inclusive o porto em Cuba – e a participação do ex-presidente Lula nesses negócios.
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