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SÃO PAULO – Com baixa popularidade em seu estado e de olho na aproximação das eleições pelas quais deverá tentar renovar mandato, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), deu mais uma declaração crítica ao governo Michel Temer e suas propostas de reformas que tramitam no parlamento. Em conversa com a Folha de S. Paulo, o peemedebista disse que o texto da reforma trabalhista aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados na última quarta-feira será alterado no Senado e acusou o presidente de querer empurrar “goela abaixo” dos trabalhadores uma “retirada de direitos”.
“O Brasil precisa falar aos seus trabalhadores, que vivem um momento de angústia e crueldade. Não é normal que o presidente da República deixe de falar e empurre goela abaixo dos trabalhadores uma retirada de direitos”, afirmou o líder peemedebista no Senado ao jornal paulistano.
Um dos pontos criticados por Calheiros na proposta aprovada pelos deputados é o que ele chamou de “contraditório desmonte dos sindicatos”, em um momento em que “a negociação das categorias passa a prevalecer sobre a legislação”. “Desmontar a legislação trabalhista do dia para a noite é ruim, é injusto, sobretudo em plena recessão, com 13 milhões de desempregados”, criticou.
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“Todos sabemos que acordos forçados em plena recessão, com 13 milhões de desempregados e com o desemprego aumentando mês a mês, é pedir que se aceite a crueldade como caridade”, complementou o parlamentar, que também chama as medidas econômicas do governo como “recessivas”.
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