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SÃO PAULO – A Spinelli divulgou sua carteira recomendada para a semana que vai de 11 a 15 de abril, fazendo importantes alterações em seu portfólio e mantendo apenas as ações da Brookfield (BISA3).
Dessa forma, as ações de MMX (MMXM3), Lojas Americanas (LAME4), BM&F Bovespa (BVMF3) e TIM (TCSL4) foram substituídas pelas ações de Cosan (CSAN3), Petrobras (PETR4), Cielo (CIEL3) e Fibria (FIBR3). A corretora acredita no potencial de valorização desses papéis no curto prazo.
Para a Spinelli, um dos destaques da semana ficará com os dados divulgados na economia chinesa. Tendo em vista o atual cenário de pressão inflacionária no país, a corretora acredita que os dados de produção industrial, vendas no varejo e, sobretudo, PIB (Produto Interno Bruto) devem “corroborar o quadro de desaquecimento da economia”. Além disso, a inflação ao consumidor deve apontar nova alta e, portanto, a expectativa é de manutenção dos juros elevados.
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A corretora ainda cita a visita da presidente Dilma Rousseff à China, de olho na geração de negociações comerciais, como a abertura do mercado chinês para a exportação de carne suína brasileira.
Outras referências aguardadas e que devem ser acompanhadas são dados de vendas no varejo no cenário doméstico e o Livro Bege do Fed nos Estados Unidos.
Desempenho
Na última semana, a carteira recomendada da Spinelli apresentou performance superior ao Ibovespa. No período, o portfólio da corretora registrou alta de 1,9%, contra uma queda de 0,8% do índice. Já no acumulado de 53 semanas, a diferença é ainda mais acentuada: a carteira retrata valorização de 27,2% frente queda de 3,3% do Ibovespa.
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Confira as recomendações para a semana:
Ação | Código | Preço-alvo | Upside1 |
Brookfield | BISA3 | R$ 12,17* | 34,5% |
Cosan | CSAN3 | R$ 27,50 | 15,5% |
Petrobras | PETR4 | R$ 39,40* | 40,7% |
Cielo | CIEL3 | R$ 17,12 | 23,9% |
Fibria | FIBR3 | R$ 40,90 | 59,3% |
1 Potencial de valorização calculado com base no fechamento de 8 de abril
* Consenso Bloomberg
Cosan
Após passarem por um momento de queda, as ações do setor de açúcar e álcool oferecem um atrativo ponto de entrada, segundo a corretora. Apesar de poder haver volatilidade no curtíssimo prazo até que as medidas sobre o controle e fiscalização do etanol sejam melhor avaliadas pelo Governo, a Spinelli não acredita em restrição à autonomia operacional das empresas, não afetando seus níveis estruturais de rentabilidade.
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Brookfield
O aquecimento da atividade econômica interna junto com uma expectativa de aperto monetário mais brando são pontos positivos para a empresa. Além disso, os resultados apresentados no 4T10 agradaram e a fraca performance das ações do setor no início do ano tornam as ações atrativas.
Petrobras
“Acreditamos que a contínua tendência de alta do petróleo no mercado externo, bem como a atual defasagem de preço dos derivados (gasolina e diesel) vendidos no mercado interno tenderá a provocar reajuste de preço no curtíssimo prazo, o que não ocorre desde junho de 2009”, destaca a Spinelli.
Cielo
Apesar da queda das ações na última semana, a corretora aposta em sua recuperação. Além disso, a ação vem sendo negociada a múltiplos abaixo de seus pares internacionais e dos setores de varejo.
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Fibria
A empresa está focada em montar um plano de negócios que possibilite o controle de custos junto com melhoria de capital de giro, o que é bem visto pela Spinelli. A corretora também destaca o resultado acima das expectativas no 4T10.
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