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SÃO PAULO – Em um dos trechos de sua delação premiada, que foi homologada no começo do mês pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, o doleiro Lúcio Funaro revelou que Eduardo Cunha detinha uma “grande poupança” em contas no exterior, algo próximo de R$ 90 milhões, que utilizava para financiar políticos em suas campanhas eleitorais.
Segundo Funaro, que é considerado o operador financeiro do PMDB, Cunha teria utilizado o dinheiro para financiar as campanhas de Henrique Eduardo Alves para o governo do Rio Grande do Norte e de Geddel Vieira Lima – preso recentemente após a descoberta do “bunker” de R$ 51 milhões – para ser representante do Senado pela Bahia, ambas em 2014. De acordo com o doleiro, Cunha também “ajudou” naquele ano pelo menos sete deputados federais do PMDB em troca de apoio para a presidência da Câmara.
De acordo com o delator, a soma de R$ 90 milhões começou a ser colecionada há pelo menos 15 anos, desde que Cunha comandava a Cedae (Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro) e o Prece, como é chamada a previdência complementar dos funcionários da companhia carioca.
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A delação de Lúcio Funaro corrobora com relatório da Polícia Federal que concluiu pela existência do “quadrilhão do PMDB”, inquérito qual aponta que o presidente Michel Temer recebeu propina de mais de R$ 31 milhões.
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