Após ata do Fomc, Barclays mantém projeções de cortes no QE3 em setembro

Banco aponta que pouco foi dito na última reunião do Fed para antecipar quando fase de cortes progressivos em política de estímulos deve ser iniciada

Marcos Mortari

Sede do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA
Sede do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA

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SÃO PAULO – A ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), divulgada nesta quarta-feira (21), fez o Barclays manter suas expectativas de que o Federal Reserve deve começar a reduzir gradualmente seu programa de estímulos à economia norte-americana a partir de setembro.

“A maioria dos participantes do mercado indica setembro como a data mais apropriada para o começo da redução gradual nas compras [de títulos]”, afirma o economista da instituição, Michael Gapen, em relatório. Vale lembrar que mensalmente o Fed tem injetado até US$ 85 bilhões no mercado via compra de títulos para estimular a recuperação econômica do país, no programa Quantitative Easing III.

O analista apontou que pouco foi dito na última reunião do Fed para antecipar quando esta fase de cortes progressivos deve ser iniciada, o que justificou a manutenção de perspectivas do Barclays. “As minutas pouco ofereceram para sugerir que o comitê estaria pronto para ampliar expectativas favoráveis à diminuição progressiva em setembro, enquanto também pouco disseram para indicar que seus participantes não pensem que uma redução gradual em setembro possa ser apropriada”, disse Gapen.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.