Cristina Kirchner não será reeleita na Argentina, apostam JP Morgan e Barclays

Segundo matéria da Bloomberg, a forte queda na popularidade de Cristina contribuiu para que bancos apostassem em um governo menos hostil em 2016

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – As especulações sobre um possível terceiro mandato de Cristina Kirchner na presidência da segunda maior economia da América do Sul estão perdendo cada vez mais força com sua acentuada queda de popularidade. No lugar da viúva de Néstor Kirchner, os investidores passaram a acreditar que um governo menos hostil aos mercados assuma o poder após as eleições de 2015, aponta reportagem da Bloomberg.

Com a iminente mudança de cenário, o JP Morgan e o Barclays passaram a recomendar que investidores comprem títulos da dívida argentina, antes vistos com maior ressalva pelo mercado. O fim de uma década de era Kirchner poderia representar o fim da política de limites de preços, controles cambiais e estatizações de companhias privadas – como o caso da petroleira espanhola YPF -, trazendo maior segurança para investimentos.

Segundo matéria do veículo de notícias norte-americano, os bônus do governo argentino tiveram um retorno de 2,2% desde que a coalizão de Cristina sofreu sua pior derrota em 10 anos. Hoje, o partido da atual presidente se encontra com o menor nível de popularidade em 4 anos, o que fez com que o analista do Credit Suisse, Casey Reckman, rotulasse Cristina como a “rainha sem trono”.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.