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SÃO PAULO – A TIM Brasil (TIMP3) não será vendida, reforçou o presidente da empresa, Rodrigo Abreu, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O executivo afirmou que não há nenhum processo de venda, nem formal nem informal.
O comentário veio após rumores apontarem, na semana passada, que a empresa brasileira seria vendida. Desde que a Telefônica fechou, no fim de setembro, um acordo de 324 milhões de euros para aumentar sua fatia na Telco, controladora da Telecom Italia, o mercado se pergunta o que ocorrerá com a TIM, já que o governo vem sinalizando que, do ponto de vista da concorrência, isso deve obrigar a venda da operadora. Entretanto, o executivo afirmou que, na atual situação, nada muda.
“O interesse da Telecom Italia é grande. A empresa é um ativo importante dentro da estratégia do grupo, até pela capacidade de geração de resultado”, disse o executivo. Segundo ele, a posição oficial da Telecom Italia é: “a TIM é uma empresa absolutamente chave para o grupo. Mas isso significa que a empresa nunca poderá ser vendida a qualquer custo? Obviamente, se alguém quiser pagar o dobro do que o seu carro vale, provavelmente você vai pensar”.
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Perguntado sobre em quanto a participação da Telefônica na Telecom Italia teria de aumentar para caracterizar tomada de controle, Abreu esclarece que, do ponto de vista estritamente regulatório (brasileiro), a Telefônica está no controle da Telecom Italia – e, portanto, indiretamente da TIM Brasil – com a nomeação de um único conselheiro. Essa situação existe, mas é neutralizada com as medidas existentes. A Telefônica nomeia dos conselheiros na Telecom Italia, mas eles não participam das decisões sobre o negócio no Brasil. Ele comenta ainda que a opção que a Telefônica tem de aumentar a participação no capital votante da Telco, no entanto, está condicionada a algum tipo de aprovação regulatória.