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SÃO PAULO – Apesar do dia de poucas emoções do Ibovespa, que mostrou fraca oscilação durante o intraday antes de fechar com leve queda de 0,02%, a 56.395 pontos, muitas ações conseguiram se despontar tanto no lado positivo quanto no negativo. Dentre as altas de destaque desta segunda-feira (27), aparecem algumas imobiliárias e frigoríficos. O outro extremo também contou com uma representante do setor de construção, assim como com a Eletrobras (ELET3; ELET6).
A estatal de energia viu suas ações preferencias recuarem 2,62%, encerrando a R$ 11,15. Mesmo assim, em 7 sessões, os papéis ainda registram alta acumulada de 18,24%. Já os ativos ordinários, recuaram 0,97%, para R$ 6,12, embora ainda acumulem ganhos de 16,57% nos últimos dias.
Desde que a companhia divulgou seus resultados trimestrais, o desempenho dos papéis foi bastante positivo. O fato se deve principalmente por causa do prejuízo, que veio menor que o projetado pelo mercado. indicando recuperação para a empresa, que sofreu após a MP 579 no ano passado. Além disso, notícias positivas e a expectativa de bons dividendos, tem trazido mais investidores para os ativos. (Para saber mais sobre a alta da Eletrobras, clique aqui)
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Ainda no setor elétrico, a Light (LIGT3, -1,46%, R$ 18,95) foi outra que figurou no lado negativo desta segunda, junto com a CPFL (CPFE3, -0,34%, R$ 23,49) e a Cemig (CMIG4, -1,11%, R$ 23,11). Vale mencionar que CMIG4 subiu por oito pregões seguidos e acumula ganhos de 10,83%. Já os da Light têm valorização de 4,18% no período. Por sua vez, as ações da CPFL tiveram apenas duas quedas desde o dia 29 de abril, acumulando ganhos de 11,38%.
Imobiliárias em alta – exceto MRV
Entre as maiores altas desta sessão, ficaram os papéis da PDG Realty (PDGR3), que avançaram 3,05%, encerrando a R$ 2,70. Com o movimento deste pregão, os ativos da companhia acumulam alta de 12,97% nos últimos sete pregões. Pouco atrás ficaram as ações da Brookfield (BISA3), subindo 2,99%, cotada a R$ 2,07, com uma valorização ainda mais expressiva de 18,97% nos últimos sete pregões. A Rossi (RSDI3) também teve alta expressiva, avançando 2,30%, a R$ 4,00.
Mas não foram apenas altas que o setor registrou, entre as maiores perdas do dia ficaram as ações da MRV Engenharia (MRVE3), que não seguiu o movimento de seus pares e fechou com queda de 2,81%, para R$ 7,60. Mesmo com o recuo, os papéis da companhia ainda acumulam alta de 9,35% nos últimos sete pregões.
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Mundo X segue volátil
As ações do grupo EBX, do empresário Eike Batista, chamaram atenção nesta sessão. Dentro do Ibovespa, os papéis da OGX Petróleo (OGXP3), após cair 3,35%, encerrou com queda de 2,23%, para R$ 1,75. Também com forte queda, os ativos da LLX Logística (LLXL3) caíram 2,48%, encerrando a R$ 1,97.
Após cair 1,38%, os papéis da MMX Mineração (MMXM3) encerraram a R$ 2,23, com valorização de 2,29%. Fora do índice, destaque para as ações da OSX Brasil (OSXB3), que após subirem 5,45% no intraday, inverteram e encerraram a sessão com queda de 1,21%, aos R$ 3,26.
Desde as notícias de que a companhia anunciaria um novo plano de negócios da companhia, que essencialmente se tornou um plano de “recuperação”, as ações já subiram mais de 40%. O plano, que envolvia o exercício de US$ 120 milhões em opções de venda concedidas por Eike Batista, provocou uma injeção de R$ 243,04 milhões no capital da empresa.
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Com o exercício, a companhia busca resgatar o que anda em falta no grupo EBX, e que é muito importante para eles: a credibilidade. “O Eike deu um voto de credibilidade para ele mesmo e para as suas empresas”, destaca Filipe Portella, sócio-diretor da Monte Bravo Investimentos.
O principal aspecto de retomar a credibilidade é conseguir fazer com que a OSX e o resto das empresas do grupo EBX consigam voltar a acessar o mercado de capitais. “A maior parte das empresas é projeto ainda, pré-operacional, então para ele isso é muito bom. Se ele tentasse acessar o mercado atualmente, não conseguiria, não tem mais como emitir ações”, salienta – lembrando que a própria OSX já falhou em emitir dívida anteriormente.
B2W corrige após subir mais de 20% em 5 sessões
Outra empresa que vinha de uma forte alta e corrigiu o movimento neste pregão é a B2W (BTOW3). Neste pregão, as ações da companhia do setor de varejo online registraram queda de 1,79%, a R$ 12,08, após registrarem cinco sessões consecutivas de valorização e acumularem no período alta de 20,12%.
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Mundial continua trajetória de queda
As ações da Mundial (MNDL3), famosas pela “Bolha do Alicate” em 2011, registraram fortíssimos ganhos desde que passaram por um grupamento de 120 ações para 1 no começo deste mês. Desde o primeiro dia grupada (6 de maio) até o seu maior preço obtido desde então – R$ 22,39, obtida no intraday do último dia 22 -, os papéis da companhia subiram 111,2%.
Contudo, naquele mesmo dia, toda essa euforia deu espaço a uma forte realização e as ações viraram para o campo negativo, fechando aquela sessão com queda de 12,22%, a R$ 17,03. Desde então, mais quedas: na sessão desta segunda, os papéis registraram perdas de 8,68%, aos R$ 14,51. Com isso, a alta acumulada desde o grupamento agora está limitada a cerca de 35%.
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