S&P: América Latina mostra resiliência, mas crescimento desacelera

Estímulos fiscais, monetários e de crédito do governo brasileiro devem ajudar a impulsionar o PIB apesar do cenário global incerto

Reuters

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SÃO PAULO – As economias da América Latina têm se mostrado bastante resilientes neste ano apesar de uma desaceleração econômica global, afirmou nesta quarta-feira (3) a agência de classificação de risco Standard & Poor’s.

Em um relatório intitulado “América Latina: Crescendo Mais Lentamente, Mas Ainda Crescendo”, a S&P afirmou esperar que a expansão da região chegue a 2,7% em 2012 e suba a 3,5% em 2013, ante 4,2% em 2011.

As duas exceções a essa tendência seriam Brasil e Argentina. A expectativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2012 é de 1,5%. Já em relação à Argentina a agência destacou que o país está sofrendo uma forte desaceleração devido à seca e a decisões governamentais.

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Em compensação, a economia mexicana mostra-se mais resiliente e deve crescer 3,8% neste ano, de acordo com a S&P.

Chile, Panamá e Peru continuam a se expandir mais rapidamente, com taxas entre 5 e 8%, com a demanda doméstica até agora compensando os problemas provenientes do exterior.

“Esperamos que o crescimento médio do PIB na região seja retomado em 2013, com base em um crescimento maior no Brasil, uma vez que nos outros lugares o crescimento é similar ao que foi visto em 2012”, disse a analista de crédito da S&P Lisa Schineller.

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Para a S&P, os estímulos fiscais, monetários e de crédito do governo brasileiro devem ajudar a impulsionar o PIB e os gastos domésticos apesar do cenário global ainda incerto.

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