Brasil poderá movimentar mais de US$ 10 bilhões em nanotecnologia

Segundo estudo, o país já dispõe de boas condições para se destacar no cenário internacional de nanoprodutos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em 15 anos, o Brasil poderá ser responsável por US$ 10 bilhões, ou seja, 1% do mercado nanotecnológico, estimado em cerca de US$ 1 trilhão. A conclusão faz parte do estudo Nanotecnologia, coordenado pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE).

Segundo o estudo, o país já dispõe de boas condições para se destacar no cenário internacional de nanoprodutos.

No entanto, precisa, com urgência, considerar alguns aspectos estratégicos, tais como: estabelecer marcos regulatórios para a atividade nanotecnológica, maior interação das empresas com os centros de pesquisa, criar linhas especias de crédito para empresas cujos centros de pesquisa estejam comprometidos com estudos de nanotecnologia.

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Exportações

Segundo o estudo, a urgência da regulamentação criaria normas ambientais, de segurança dos trabalhadores, de segurança dos consumidores e de privacidade na área de saúde, tanto no serviço público como no setor médico-hospitalar, previdenciário e rural.

São regras fundamentais para evitar que países mais avançados dificultem exportações do Brasil, ao alegar barreiras fitossanitárias, ou ausência de padronização na fabricação de certos produtos.

Isso porque, apesar de o Brasil dispor de pesquisadores de qualidade internacional, mercado consumidor significativo e mão-de-obra com custo inferior à média mundial, corre o risco de ter empregos e patentes transferidos para outros países.

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Mercado nanotecnológico

A nanotecnologia possibilitará oferta de novos produtos ao consumidor, como cosméticos, tecidos mais resistentes, filtros de proteção solar mais eficientes e de maior duração e remédios contra diversos tipos de câncer.

Há expectativas de grandes inovações para alguns produtos e processos, como em informática, telecomunicações, química, propriedades de matérias e manufatura de precisão.

No entanto, especialistas afirmam que, se houver demora na comercialização, o país pode perder muito nesta área. Atualmente, os principais setores da indústria em que se aplicaram a nanotecnologia são a química e a microeletrônica.

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