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SÃO PAULO – Depois de oito sessões de forte alta, o dólar comercial desacelerou na véspera, chegou a abrir em queda, mas já aponta nova alta na manhã desta quinta-feira (24). Por volta as 10h45 a moeda norte-americana avançava 0,42%, cotada a R$ 2,042 na venda.
Sobre este movimento divergente da divisa, o diretor da NGO Corretora de Cãmbio, Sidnei Nehme, diz que a intenção do BC ficou clara o que pode justificar o movimento da abertura. “Mais relevante do que o leilão de 80 mil contratos de ‘swap cambial’, ofertado pelo Banco Central do Brasil ontem, foi a sinalização de que não deixará o preço do dólar disparar pela pressão”, disse.
Noticiário externo é negativo
Lá fora, a leitura preliminar do PMI (Purchasing Managers’ Index) industrial da China piorou em maio ante abril, passando de 49,3 para 48,7 pontos. Já o PMI Composto da Zona do Euro, que mede tanto a atividade do setor de serviços quanto da indústria de transformação, recuou para 45,9 de 46,7 em abril, conforme dados prévios.
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Por sua vez, o encontro informal dos líderes da União Europeia na noite de quarta-feira (23), em Bruxelas, destinada a debater formas de promover o crescimento na região, foi marcado pelo pouco avanço nas discussões. “Como esperado, entregou-se pouco em termos de resultados tangíveis”, dispara a head de economia do Société Générale, Michala Marcussen.
Nos EUA, o mercado de trabalho dos Estados Unidos veio pior do que as expectativas dos analistas, marcando 370 mil novos pedidos auxílio-desemprego inferior ao período anterior, de 372 mil.
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