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SÃO PAULO – Para apresentar o cenário possível de investimentos no País e tentar capturar gestores que estão de olho em nossas empresas, a ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital) vai realizar uma série de eventos de demonstrações no exterior. As informações foram apresentadas durante coletiva de imprensa realizada pela associação nesta sexta-feira (2) em São Paulo.
Os road shows serão feitos como parte da segunda fase da parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que vai até 2014. O objetivo é conseguir organizar 10 encontros, sendo que 12 já foram feitos nos dois últimos anos, na primeira parte do acordo.
Além de Nova York, Londres e outras localidades mais tradicionais do mercado de capitais, as duas ainda vão buscar mercados mais periféricos. Cingapura e Oriente Médio serão visitados pelas instituições como parte desse projeto.
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Momento bom
A extensão vem no momento certo. Depois da crise de 2008 e dos problemas que acometeram a Zona do Euro no ano passado, os investidores estrangeiros estão renovando seu apetite pelos países emergentes. Na BM&F Bovespa, o rali vivenciado desde janeiro – a alta ultrapassa os 18% – foi sustentado pela volta do capital externo.
Em coletiva para explicar os detalhes do convênio, Sidney Chameh, presidente do conselho deliberativo da ABVCAP, explicou que aproximadamente US$ 6 bilhões já estão sendo levantados por fundos semestralmente, buscando em maioria grandes empresas. Mas, mesmo assim, o segmento de pequenas e médias companhias também se mostra atrativo a eles.
“Existem várias oportunidades no País, um número de empresas bem grande em nossa base”, revela. No entanto, ele alerta o investidor de private equity que está buscando oportunidades sobre uma possível inflação nos preços. “Pelo excesso de capital levantado, pode haver um leilão”, afirma.
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Estilo do investidor
De acordo com uma pesquisa realizada pela ABVCAP, a maior parte do capital que vem para esse segmento de capital de investimento produtivo chega através de fundos de fundos – aproximadamente 30%. Logo depois, aparecem os fundos pensão, com 19%, e, após, fundações e doações, em 16%.
Pensando geograficamente, o investidor ainda vem massivamente dos Estados Unidos. Do fluxo externo, 57% é de instituições norte-americanas. Já a Europa responde por 15%, e o Reino Unido, por 9%.
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