Aumento do gás boliviano não será repassado para o consumidor, diz ministro

Luiz Dulci garante que o produto não faltará no País e assegura que as negociações entre os países buscam evitar conflitos

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Os prováveis aumentos no gás natural provocados pela nacionalização das reservas de gás e petróleo pelo presidente boliviano Evo Morales não será repassado para o consumidor, apesar dos efeitos já sentidos pelo setor.

A promessa é do ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, ao reiterar a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que não faltará o produto no Brasil.

Sobre as negociações envolvendo os dois países, o ministro foi enfático: “Estamos em um processo de negociação respeitando o direito legitimo da Bolívia, mas também defendendo com vigor os direitos do Brasil”, assegurou Dulci, durante a abertura do Encontro com o Mercosul. “O povo brasileiro não quer que o País tenha conflitos agudos, tensões muito graves com seus vizinhos”.

Tranquilidade

A segurança do ministro também se deve ao fato de que a Bolívia não tem para quem vender 80% do gás que produz. “Vamos ter que chegar a um acordo razoável para ambas as partes”, afirmou, ao lembrar que o Brasil também precisa do produto boliviano.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.