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SÃO PAULO – Apesar da semana mais curta por conta do Natal, o noticiário corporativo segue agitado. Nesta terça-feira (23), ganha destaque a declaração da presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Maria das Graça Foster, que admitiu que encontrou a funcionária Venina Velosa da Fonseca, que afirma ter feito denúncias de irregularidades na área de abastecimento da companhia, mas negou que tenha sido omissa na apuração de supostos desvios apontados pela ex-gerente, durante entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, na última segunda-feira.
A dirigente chamou atenção ainda para o fato de a ex-gerente da empresa alegar ter enviado os alertas em e-mails, mas nunca ter se preocupado em confirmar o recebimento das mensagens.
No domingo, Venina concedeu entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no qual disse havia alertado Graça pessoalmente sobre as irregularidades na empresa. Ontem, a presidente Dilma Rousseff falou sobre a atuação de Graça Foster na Petrobras e afirmou que sua demissão não era necessária. Segundo a presidente, não há nenhuma indicação de falta de credibilidade da executiva.
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Telefónica
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deu aval à compra da operadora de banda larga GVT pela espanhola Telefónica, mas sob condições, como a eliminação das sobreposições em outorgas de telefonia fixa entre as duas empresas.
As sobreposições ocorrem principalmente no interior de São Paulo. Além disso, a agência estabeleceu prazo de 18 meses para que a GVT mantenha os atuais contratos com seus usuários. O mesmo prazo valerá para que ambas as empresas mantenham planos e ofertas conjuntas.
A Anatel definiu ainda que futuras etapas previstas na operação, como a transferência de ações detidas pelos espanhóis na Telecom Italia para a francesa Vivendi, como parte da compra da GVT, terão de ser submetidas novamente ao órgão regulador brasileiro.
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Cielo
O Conselho de Administração da Cielo (CIEL3) aprovou nesta segunda-feira a emissão de 4,6 bilhões de reais em notas promissórias, como parte de acerto recente entre a empresa e o Banco do Brasil (BBAS3) para a formação de uma nova empresa.
A primeira emissão de notas da companhia terá série única e vencimento em até 180 dias. A remuneração será de 106,5 por cento ao ano da taxa média diária de juros dos DI.
Os recursos serão destinados ao aumento de capital a ser realizado pela Cielo na nova companhia que será constituída em razão da associação estratégica da empresa com a BB Elo Cartões, subsidiária do Banco do Brasil.
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Cielo e Banco do Brasil anunciaram em novembro um acordo para a criação de uma joint venture, avaliada em 11,6 bilhões de reais, para gerir os negócios com cartões de crédito e de débito das duas instituições.
Rumo Logística
A Rumo Logística (RLOG3) aprovou financiamento com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 499,9 milhões. O custo do financiamento será de 6% ao ano, a título de remuneração.
Hypermarcas
A Hypermarcas (HYPE3) aprovou a emissão de até R$ 170 milhões em cédula de crédito bancário, com prazo de vencimento de 26 de dezembro de 2026. Segundo a companhia, dos R$ 170 milhões, R$ 53 mil serão contratados pela Hypermarcas, R$ 54 milhões pela controlada Cosmed e R$ 63 milhões pela controlada Brainfarma.
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OGPar
A companhia Óleo e Gás Participações (OGXP3), ex-OGX, divulgará seus resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano hoje antes da abertura do mercado. Os papéis OGXP3 fecharam estáveis, cotados a R$ 0,08, chegando a cair 12,5% em sua mínima intradiária.
Marcopolo
A Marcopolo (POMO4) informou em comunicado ao mercado nesta segunda-feira (22) que o guidance para o ano de 2015 foi adiado e agora será divulgado ao longo do ano. Os motivos para o adiamento são “indefinições econômicas e incertezas relacionadas ao setor de atuação da Companhia”. O guidance é um documento divulgado pelas empresas onde elas colocam suas projeções e expectativas sobre os próximos períodos.
A Marcopolo é uma empresa fabricante de carrocerias de ônibus. A empresa vem sofrendo durante o ano com a desaceleração da economia brasileira, que trouxe uma queda da demanda por veículos comerciais e de passeio. Em agosto, ela já havia reduzido sua previsão de investimentos para 2014 de R$ 160 milhões para R$ 130 milhões. Além disso, no terceiro trimestre de 2014, o lucro da companhia caiu 35,3% na comparação anual para R$ 55,9 milhões. A ação da empresa já caiu mais de 30% no ano.
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No setor, os papéis da Randon (RAPT4) também têm seu desempenho afetado pela economia brasileira e já se desvalorizaram em mais de 45% no ano.
BR Insurance
A Brasil Insurance (BRIN3) informou que contratou o Morgan Stanley na qualidade de assessor financeiro, com objetivo de assessorá-la na redefinição de seus objetivos estratégicos. A companhia entende que esta iniciativa não conflita com o projeto Evolução ora em curso e reafirmou seu compromisso com os acionistas e com o modelo de negócio existente, conforme publicada em comunicado ao mercado.
Diagnósticos da América
A Diagnósticos da América (DASA3) informou ontem à noite o pedido de renúncia do seu diretor presidente e membro do conselho, Dickson Esteves Tangerino, com efeitos a partir de 15 de janeiro de 2015. Para seu lugar na presidência, assumirá Pedro de Godoy Bueno a partir de 16 de janeiro.
Invepar
A Invepar (IVPR3) informou que o tráfego de veículos em suas rodovias cresceu 9,1% em novembro na comparação anual.
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