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SÃO PAULO – A criação da CPFL Energias Renováveis a partir da associação dos ativos da CPFL (CPFE3) e da ERSA é considerada positiva para a companhia segundo a SLW. Os impactos positivos previstos pela corretora surgem em função da previsão de ganhos com as sinergias operacionais, e principalmente por ser uma operação que irá atender os requisitos do plano de crescimento da empresa.
Após a fusão dos ativos, a CPFL Energia será considerada a acionista majoritária da nova empresa, contando com 63,6% de participação, enquanto a ERSA irá deter 36,4% das ações.
De acordo com a analista Rosângela Ribeiro, para a incorporação foram tomados como base os valores econômicos da ERSA e dos empreendimentos pertencentes à CPFL, que totalizaram R$ 4,5 bilhões, equivalente à metade do valor de mercado da atual CPFL na bolsa de valores.
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Com projetos concluídos, nível de alavancagem deverá diminuir
A CPFL Energias Renováveis surge com uma relação entre a dívida líquida e o Ebitda (geração operacional de caixa) de quatro vezes, caso seja considerado um Ebitda pro forma de R$ 350 milhões e um endividamento líquido de R$ 1,5 bilhão.
Posteriormente, entre 2013 e 2014, a SLW pontua que esse nível deverá se expandir, momento em que atingirá entre cinco e seis vezes. Entretanto, a partir do momento que os empreendimentos da nova companhia estiverem concluídos, a tendência é que a relação caia para uma faixa de duas a três vezes, consideravelmente próxima à média do setor.