Riscos ajudaram a sustentar juros de longo prazo em 5%, diz Holland

"O que observamos é que a taxa de crescimento do investimento cresce mais que o próprio crescimento do PIB, então a TJLP cumpre essa função, com vistas ao investimento", disse o secretário

Estadão Conteúdo

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O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, argumentou nesta quarta-feira, 25, que as condições de risco da economia – seja internacional ou interna – se mantiveram e, por isso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu manter em 5% a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o próximo trimestre.

“A nossa avaliação é que a TJLP é uma taxa de longo prazo, diferente da Selic, que é de curto prazo. As decisões de investimento envolvem horizonte grande de tempo. O que observamos é que a taxa de crescimento do investimento cresce mais que o próprio crescimento do PIB. Então a TJLP cumpre essa função, com vistas ao investimento”, disse.

Moody’s
Holland afirmou também não ter lido “detalhadamente” relatório divulgado hoje pela agência de classificação de risco Moody’s. “Acompanhamos todos os relatórios de agências de riscos e procuramos dialogar com elas para avaliar”, limitou-se a dizer.

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A Moody’s apontou que a perspectiva para o rating Baa2 do Brasil, que atualmente é estável, deve provavelmente ser determinada pelo sucesso ou não do próximo governo em reverter as tendências econômicas negativas e impulsionar o crescimento do País para mais perto do seu potencial. A agência também cortou as estimativas de crescimento para o País em 2014 e 2015. Para este ano, a projeção foi reduzida de 1,8% para 1,3%. Para o próximo ano, de 2% para 1,5%.

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