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SÃO PAULO – Na avaliação do UBS, o movimento da Petrobras (PETR3, PETR4) de elevar de 10% a 20% o limite do lote adicional da oferta de ações sinaliza alta procura pelos novos papéis da estatal. No entanto, o fato não deflagra o otimismo nos analistas, os quais reiteram sua recomendação de venda dos ativos.
Além disso, o preço-alvo do UBS sobre as ações ordinárias da companhia mantém-se a R$ 33,00 – cifra que, face aos R$ 30,80 observados no fechamento do último pregão, representam um upside (potencial teórico de apreciação) modesto, de 7,14%.
Demanda aquecida
“O movimento significa uma demanda mais elevada, mas para quem e a que preço?” questiona-se Lilyanna Yang, analista a cargo do relatório do banco. Como referido, sua crença é de que a elevação no limite indica demanda maior por parte dos minoritários – o que traz benefícios à petrolífera -, porém, duas de suas ressalvas merecem destaque.
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mas…
A primeira delas aponta para um apetite ainda maior das instituições federais – a saber, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Fundo Soberano – por uma fatia mais significativa na companhia, “dado o impacto positivo no superávit primário do País após a implementação da MP (Medida Provisória) 500″.
Sobre uma possível elevação na demanda por parte dos minoritários, a analista destaca as expectativas sobre o valor dos novos papéis. De acordo com a avaliação de Yang, embora a procura pelos ativos possa estar sendo elevada, os preços podem estar inferiores ao valor de mercado.
Preços inferior e cautela com Fundo Soberano
“Acreditamos que a demanda de minoritários e entidades federais poderá atingir o montante desejado, mas inferiores aos preços correntes de mercado”, revela o UBS que, por fim, demonstra cautela sobre os movimentos do Fundo Soberano, afirmando que seu comportamento “permanece obscuro”.