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No setor de carnes não é diferente. Segundo balanço feito pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o impacto na balança comercial já é estimado em US$ 350 milhões, com 100 mil toneladas de carne de aves e de suínos que deixaram de ser comercializados com o exterior.
A entidade destaca que 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram, e esse número pode crescer ainda mais, já que são estimados que até 1 bilhão de aves e outros 20 milhões de suínos também poderão ser descartados. Esse cenário pode acabar gerando custo maior para o consumidor no futuro.
”As carnes suína, de frango e os ovos, proteínas que antes eram abundantes e com preços acessíveis, poderão se tornar significativamente mais caras ao consumidor caso a greve se estenda ainda mais”, diz a nota da ABPA.
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Desde o início das manifestações dos caminhoneiros, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas. Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas.
A ABPA estima que devido às paralisações nas estradas, a regularização do abastecimento de alimentos para a população poderá levar até dois meses.
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